Decisão do Mineiro vai consagrar um hexacampeão, resta saber de que lado

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
06/04/2018 às 20:15.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:13
 (Washington Alves/Cruzeiro e Bruno Cantini/Atlético)

(Washington Alves/Cruzeiro e Bruno Cantini/Atlético)

Eles não serão os únicos a comemorar caso os respetivos times levantem a taça de campeão mineiro de 2018 no Mineirão. Mas quem deles estiver do lado vencedor ao fim dos 90 minutos de partida entre Cruzeiro e Atlético, às 16h, chegará a uma marca de respeito

O goleiro celeste Fábio e o zagueiro e capitão alvinegro Leonardo Silva sabem bem o que é comemorar a supremacia estadual. O camisa 1 integrava os times celestes campeões em 2006, 2008, 2009, 2011 e 2014. Menos vazado na disputa deste ano, ele pode se aproximar de um antecessor na posição: Raul Plassmann, que por 10 vezes festejou o título.

No caso do xerife atleticano, a primeira conquista (2009) foi no grande rival, como companheiro de Fábio. Já no time de Lourdes, levantou os troféus de 2012, 2013, 2015 e 2017.

Prestes a completar 40 anos, o camisa 3 ainda não confirmou seus planos para a temporada de 2019, mas não é de se descartar a aposentadoria dos gramados, o que tornaria a sexta conquista ainda mais especial e marcante.

Desafios

Pelo lado estrelado, até mais importante do que manter o bom desempenho defensivo é conseguir a vitória por dois ou mais gols de diferença, único resultado que levará a taça para o Barro Preto. Até mesmo pelo fato de jogar empurrado pela maioria da torcida (os atleticanos tiveram direito a 6 mil ingressos), a expectativa é de um começo de pressão celeste, valendo-se da velocidade e do bom entendimento ofensivo de De Arrascaeta, Thiago Neves e Robinho.

Do outro lado entra a solidez defensiva do Galo que, domingo passado, soube resistir bem às tentativas do adversário – exceção para o lance do gol do uruguaio, na segunda etapa, que manteve o desfecho da decisão em aberto. É aí que Leonardo Silva pode ter papel fundamental, sem contar as chegadas à área adversária com gols decisivos – foi assim diante do Olimpia na final da Copa Libertadores de 2013.

Título

E se dois dos destaques dos finalistas já contam com títulos de sobra, para os respectivos comandantes trata-se de feito inédito.
Um duelo de extremos entre a experiência de Mano Menezes (que venceu os estaduais do Rio Grande do Sul e de São Paulo) e a juventude de Thiago Larghi, que tem a chance de escrever seu nome na história logo na primeira experiência como treinador. Que venha a decisão...

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