Defesa do time tem sofrido com a ausência do grandalhão Léo Silva, de 1,92m

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
22/10/2015 às 08:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:10
 (Atlético/divulgação)

(Atlético/divulgação)

As 700 páginas de uma biografia do físico alemão Albert Einstein, que Levir Culpi devorou entre dezembro de 2010 e abril do ano seguinte, serviu para comprovar na cabeça do treinador do Atlético que as jogadas de bola aérea são as mais perigosas do futebol. Afinal, a bola alçada na área tem 50% de chance de ser rebatida e a outra metade de ser cabeceada pelo adversário. Nos últimos três jogos do Atlético, no entanto, esse percentual está desequilibrado, e o pior, negativamente.

Um dos motivos é a ausência de Leonardo Silva. Sem o capitão, o Galo tomou gol de cabeça contra o Sport (Matheus Ferraz) e Internacional (Paulão). E o 1,92 metro de altura do zagueiro fez falta. Sem ele, Edcarlos e Jemerson formaram a segunda zaga mais baixa do Brasileirão.

Os dois baianos possuem média de altura de 1,84 metro. Só ganham de Bruno Rodrigo e Manoel, dupla titular do Cruzeiro. A boa notícia, porém, é que Léo Silva se recuperou da fratura no dedo e, segundo o médico Rodrigo Lasmar, está perto de retornar aos gramados. Com ele em campo, ao lado de Jemerson, a altura da zaga cresce para 1,87 metro e se torna uma das mais altas do Campeonato Brasileiro.

A participação do camisa 3 no jogo contra a Ponte Preta, no domingo só dependerá do desenvolvimento físico do jogador nos treinos desta semana.

“O Léo havia começado a treinar a parte física na semana passada. Ontem (terça-feira), trabalhou com bola e está liberado para atividades com o grupo. Agora, o retorno dele depende apenas da evolução física e como irá reagir aos treinos dessa semana”, disse o chefe do departamento médico do Galo, Rodrigo Lasmar, ao Hoje em Dia.

Altos e baixos

Diante do Sport, o caminho da derrota atleticana por 4 a 1 começou com a cabeçada certeira de Matheus Ferraz.

Contra os Colorados, Paulão subiu sozinho para empatar o jogo. Se não fosse o gol de Marcos Rocha, a bola aérea roubaria, mais uma vez, dois pontos preciosos do alvinegro. No Brasileirão, o Galo já levou oito gols de cabeça. Contra Palmeiras (turno) e Joinville (returno), os gols de Victor Hugo e Kempes transformaram vitória alvinegra em empate.

Entretanto, foi a jogada mais perigosa do futebol que salvou o Galo em outras ocasiões. Diante do mesmo Joinville, por exemplo, Leonardo Silva anotou o gol da vitória magra no Mineirão, após escanteio batido por Giovanni Augusto. O herói alvinegro repetiria o gesto diante do Avaí, quando se tornou o maior zagueiro artilheiro da história do clube, com 23 tentos.

Já o jovem Jemerson marcou quatro gols de cabeça no Brasileirão. Entre os defensores, é o artilheiro da edição 2015. Ele foi o nome do jogo contra Fluminense (turno) e Flamengo (returno). O sorridente atleta anotou dois gols em cada uma das goleadas por 4 a 1.

 

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