
Uma era que começou em abril de 2012 no Atlético foi encerrada nesta terça-feira (17). Contratado ainda na gestão de Alexandre Kalil para ser o treinador de goleiros do alvinegro, Chiquinho foi oficialmente desligado do clube.
Responsável por comandar as atividades de Victor e companhia, o baiano com passagens por Vitória e Grêmio deixa o clube com conquistas importantes, mas também sob o questionamento de parte da torcida e da mídia.
Com ele, Victor chegou à Copa do Mundo de 2014, Uílson ao título olímpico em 2016 e Cleiton à Seleção Pré-Olímpica no ano passado. Com o "Santo" dos atleticanos, ele teve parceria de quase 12 anos, contando os tempos em que trabalharam juntos no Tricolor Gaúcho.
Com a chegada de Sampaoli e a necessidade de que os arqueiros saibam jogar com os pés, o clube tomou a decisão de ir ao mercado e buscar um outro profissional. De acordo com a assessoria, a demissão se deu por motivo de "reestruturação". Segundo o clube, o novo treinador ainda não foi contratado.
"Tudo o que eu ganhei no Atlético e também no Grêmio, seja em conquistas coletivas ou individuais, tem uma relação muito grande com o trabalho do Chiquinho. É um treinador de muita competência e muito disciplinado. O que ele não permite é não nos deixar na zona de conforto. Para mim, dentro da função de preparador de goleiros, sem dúvidas é o melhor que existe no Brasil", disse Victor em entrevista concedida à TV Galo, em 2017.
Com a chegada de Rafael, ex-Cruzeiro, Victor se tornou suplente na equipe de Sampaoli. No ano passado, fora de ação por mais de 160 dias, devido a uma lesão no joelho, o ex-dono da função perdeu espaço e, com contrato até o final da temporada, deve seguir como opção de banco até lá.