
Ponto forte no início desta segunda passagem de Luiz Felipe Scolari pelo Cruzeiro, o setor defensivo desandou, mesmo com a utilização de três volantes que têm como maior característica a marcação, e a Raposa tem, desde os 3 a 3 com o Guarani, no Mineirão, em 9 de novembro, média de mais de um gol sofrido por jogo.
Os dez pontos marcados nos 12 primeiros disputados foram fruto, principalmente, da eficiência defensiva do time de Felipão, que fez 1 a 0 no Operário-PR e Botafogo-SP e empatou por 1 a 1 com o Náutico, isso fora de casa, e encerrou o turno ganhando do Paraná por 2 a 0, no Gigante da Pampulha.

A média de gols sofridos de apenas 0,25, nos primeiros quatro jogos, colaborou demais com a arrancada com o novo comandante, que foi fundamental para a equipe deixar a zona de rebaixamento.
A partir do confronto com o Bugre, são 11 partidas disputadas, com a defesa sendo vazada 13 vezes, média de 1,18. No geral, o Cruzeiro sofreu 14 gols em 15 jogos, média de 0,93.
Se no início da Era Scolari foram três dos quatro jogos sem sofrer gol, o que representa 75%, nos 11 confrontos seguintes a rede cruzeirense só não foi balançada três vezes, o que representa 27,2%.
Nos 11 jogos a partir dos 3 a 3 com o Guarani, o Cruzeiro só não marcou gol no 0 a 0 com o CRB, dia 8 de dezembro, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Até mesmo nas duas derrotas, balançou a rede adversária, pois perdeu para Confiança e Ponte Preta por 2 a 1.