Atravessando a maior crise da sua história, pois além de uma dívida superior aos R$ 700 milhões a instituição foi envolvida numa série de negociações suspeitas pela diretoria que caiu em 20 de dezembro último, o Cruzeiro chega aos 99 anos nesta quinta-feira (2) tendo como grande desafio na temporada que se inicia a volta à Série A do Brasileirão, pois neste 2020 a Raposa jogará a Segunda Divisão nacional.
E a inspiração para o acesso pode vir da própria trajetória cruzeirense nos anos terminados em zero, que carregam marcas importantes da história do clube que comemorará seu centenário em 2021.
Em 1930, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 2000 e 2010, o Cruzeiro conquistou títulos inesquecíveis, estabeleceu recordes, iniciou sua trajetória em competições ou até mesmo estreou uniforme que depois se transformaria numa espécie de talismã.
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Agora, o ano de 2020, o décimo da história celeste terminado em zero, carrega como grande marca a ser alcançada a volta à Primeira Divisão do futebol brasileiro.
É pouco para quem há pouco tempo comemorava os inéditos bicampeonato, em sequência, e hexa, no geral, da Copa do Brasil, ou era favorito em todas as competições que disputava.
Mas é a nova realidade cruzeirense. E na próxima segunda-feira (6) os jogadores voltam de férias sabendo que a volta à Série A é o grande objetivo do ano.
Diante das indefinições em relação ao grupo de jogadores, Adilson Batista inicia seu trabalho no escuro, pois é impossível saber quais atletas seguirão no clube, que estabeleceu nova política salarial com o teto de R$ 150 mil. A única certeza do treinador é de que ele será muito cobrado pelo acesso.

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