Descalibrados: Ricardo Oliveira e Fred detêm, nesta edição do Brasileiro, suas piores médias de gols

Alexandre Simões e Thiago Prata
13/09/2019 às 17:15.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:38

A seca de gols dos dois rivais mineiros – como evidenciou o Hoje em Dia na edição de ontem – tem como personagens principais seus respectivos camisas 9, que, neste Brasileirão, apresentam o pior desempenho ofensivo de suas histórias em edições de Série A.

A partir da última rodada do turno do campeonato, os dois jogadores terão que mostrar um rendimento bem diferente, ou seja, muito superior àquilo que (não) demonstraram ainda no torneio. Neste sábado, às 19h, o Cruzeiro, de Don Fredon, encara o Palmeiras, no Allianz Parque, enquanto o Galo, do Pastor, recebe no domingo, às 11h, no Independência, o Internacional.

Seca de gols

Considerando todas as edições do Nacional que disputou, Ricardo Oliveira tinha como pior média de gols o desempenho da edição 2000, a primeira que participou. Naquela ocasião, ele defendia a Portuguesa, tendo anotado 0,2 gol por partida (um tento em cinco duelos). Em 2019, o número consegue ser pior: 0,16 por confronto.

O desempenho atual é, a título de comparação, muito inferior em relação ao de 2018, seu primeiro ano pelo Atlético. No Campeonato Brasileiro de 2018, a média era de 0,37 por embate, mais que o dobro do número da vez.

Fred vive situação idêntica na Toca da Raposa II. Sua média de gols em 2019, que é de 0,21, pois balançou a rede três vezes em 14 partidas, é quase a metade da sua pior marca nas últimas cinco temporadas, que foi 0,40 em 2017, quando disputou a competição pelo Atlético e fez 12 gols em 30 jogos.

A média atual conseguiu ser pior que as de2010 e 2013, quando teve um rendimento de 0,33 gol a cada 90 minutos – até então, suas piores marcas ofensivas no certame.

Momentos distintos

Apesar de terem desempenhos semelhantes neste Brasileirão, Ricardo Oliveira e Fred vivem momentos diferentes. Don Fredon esteve presente nas quatro partidas do Brasileiro com Rogério Ceni à frente da equipe. Nesses desafios, marcou os três gols que computa nesta competição (um sobre o Santos, um em cima do CSA e outro no Grêmio).

Já o Pastor amarga um mês sem balançar as redes na temporada. O último foi nos 2 a 1 em cima do Fluminense, no Horto, dando fim a um jejum de 15 partidas sem marcar no ano. Agora, vivencia uma nova escrita negativa, que inclui dois jogos na Série. O triunfo sobre o Flu foi o último do Galo nesta Série A.

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