'Descobriu o elixir': boa fase de Ricardo Oliveira vira assunto em jornal da Itália

Frederico Ribeiro e Cristiano Martins
esportes@hojeemdia.com.br
21/08/2018 às 13:21.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:01
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

No vasto currículo de conquistas do atacante Ricardo Oliveira, uma Uefa Champions League reluz, mas a passagem que fez a taça parar na prateleira do camisa 9 não foi dourada. Curta, sem muitos gols, com drama familiar. A verdade é que a lembrança do pastor no Milan pode ser classificada como "flop". Entretanto, o passado vira contraste na análise da fase atual do jogador. É o que fez, por exemplo, o Gazzetta dello Sport nesta terça-feira.

"O atacante brasileiro da classe de 1980 parecia destinado a vivenciar uma carreira que terminava sem grandes flashes, tendo chegado a uma idade em que normalmente se tende a cair e se vê o por do sol de sua carreira. Em vez disso, o atual número 9 do Atlético Mineiro descobriu uma espécie de elixir capaz de melhorar e prolongar sua atividade competitiva", afirma o artigo escrito pelo jornalista Federico Mariani.

Ricardo Oliveira chegou ao Milan em 2006, para ser o substituto do ídolo rossonero Andriy Shevchenko, que havia acertado com o Chelsea. Ricardo, entretanto, somou apenas três gols em uma temporada com a equipe, que ainda teria Ronaldo Fenômeno na janela de inverno. Além de lesões, o vice-artilheiro do Brasileirão viu a irmã sofrer o maior sequestro já registrado na história do Estado de São Paulo - 159 dias. Reprodução/Gazzetta

Manchete da Gazzetta que destaca o momento do Pastor

Sem cumprir com as expectativas da contratação, Ricardo Oliveira deixou o Milan ao fim da temporada 2006/2007 para ser emprestado ao Zaragoza-ESP. Retornou ao hábito de balançar as redes, até ser recomprado pelo Bétis. Nova mudança, desta vez ao Mundo Árabe, onde se tornou rei. Houve uma nova volta ao São Paulo em 2010, até o retorno definitivo ao Santos. Aos 35 anos, ficou meses desempregado, pois ninguém queria apostar num atacante de idade avançada. Hoje, perto dos 40, soma 18 gols na temporada pelo Atlético, sendo metade só no Brasileirão, pelo qual foi artilheiro justamente na primeira temporada no Santos pós-Emirados Árabes Unidos.

"E além de ser um finalizador excepcional, Ricardo é uma referência importante para seus companheiros de equipe. dentro do vestiário. Surpreendentemente, a um passo do crepúsculo teórico, Oliveira parece ter encontrado seu próprio paraíso agonístico. A enésima maravilha de que o esporte é capaz", termina a nota do jornal rosa italiano.

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