Desempenho dos zagueiros põe rivais em extremos

Gláucio Castro e Pedro Artur - Do Hoje em Dia
16/12/2012 às 07:37.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:38
 (Montagem/Vipcomm/Atlético)

(Montagem/Vipcomm/Atlético)

Os técnicos Cuca, do Atlético, e Marcelo Oliveira, do Cruzeiro, terão missões distintas em 2013 com relação à zaga. Enquanto o alvinegro fechou 2012 com uma das melhores defesas do Campeonato Brasileiro, e ainda recebeu Gilberto Silva como reforço, o rival precisa encontrar a formação ideal, tal a fragilidade mostrada ao longo do ano.

Os números finais são reflexos do que os times apresentaram durante as competições. Cuca mexeu pouco no setor, enquanto Vágner Mancini e Celso Roth quebraram a cabeça para encontrar a solução, que não aconteceu.

O Atlético fechou o ano com uma das quatro melhores defesas, ao lado do São Paulo, com 37 gols sofridos, enquanto o Cruzeiro levou 51, a sexta pior, junto com o Náutico.
Cuca começou 2012 com o recém contratado Rafael Marques e Réver, enquanto Leonardo Silva se recuperava de contusão. Seguro ao lado do ex-companheiro de Grêmio, Marques chegou a ameaçar a titularidade do ex-cruzeirense.

Mas assim que Leonardo Silva voltou, não teve dificuldade para reconquistar o posto. Ele termina 2012 como o melhor zagueiro Brasileirão, ao lado de Réver, e terceiro artilheiro do time. Com os oito gols marcados, ficou atrás apenas de Ronaldinho Gaúcho e Jô, com dez, e Bernard, com 11.

DEFICIÊNCIA

O fraco desempenho do sistema defensivo do Cruzeiro no Brasileiro levou o técnico Marcelo Oliveira a fazer um pedido à diretoria: a contratação de pelo menos dois jogadores com boa estatura. E motivos não faltam para reforçar a defesa, sobretudo pela deficiência dos zagueiros na competição.

Para ter ideia, o antecessor Celso Roth improvisou o volante Leandro Guerreiro na zaga nas quatro últimas rodadas do campeonato, ao lado de Thiago Carvalho.
Isso porque, na goleada sofrida para o Santos, os zagueiros Rafael Donato e Mateus foram superados com extrema facilidade por Neymar e cia.

A defesa foi uma das mais vazadas do Brasileiro, com 51 gols sofridos, à frente dos rebaixados Palmeiras (54), Sport (56), Atlético-GO (67) e Figueirense (72), além da do Coritiba (60).

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