O maior duelo individual da história do futebol ganhará mais um importante capítulo nesta segunda-feira (9), a partir das 15h30, quando o português Cristiano Ronaldo deverá ser premiado pela quarta vez com o troféu de melhor jogador do mundo na sede da Fifa, em Zurique (Suíça).
A eleição colocará o atacante do Real Madrid novamente na “caça” ao recordista do prêmio, o argentino Lionel Messi (Barcelona), eleito cinco vezes como maior craque do planeta (veja os números abaixo). Em 2014, o lusitano havia admitido a meta pessoal de igualar o hermano, mas viu o rival abrir vantagem no ano seguinte.
Após um 2016 de importantes títulos pelo Real Madrid e pela Seleção de Portugal, o favoritismo de Cristiano foi reforçado com a conquista da Bola de Ouro, em dezembro – depois de seis edições em parceria com a Fifa, o tradicional troféu voltou a ser concedido separadamente pela revista “France Football”.
Ao ultrapassar o brasileiro Ronaldo e o francês Zidane, donos de três troféus cada um, o português se isolará como segundo maior vencedor do prêmio. E aumentará o “monopólio” que já dura dez edições, desde 2007, quando ele e Messi apareceram pela primeira vez entre os finalistas.
De lá para cá, os dois se revezam nas duas primeiras posições, à exceção de 2010, quando Iniesta e Xavi, campeões mundiais pela Espanha, deixaram o lusitano de fora e dividiram o pódio com o colega do Barcelona.
Desafiante da vez
Nesta edição, o terceiro lugar ficará com Antoine Griezmann. Vice-campeão europeu pelo Atlético de Madrid e pela França, ele terminou o ano com diversos prêmios individuais, dentre eles artilheiro e craque da Eurocopa e melhor jogador do Campeonato Espanhol.
O atacante de 25 anos desbancou o uruguaio Luis Suárez (artilheiro da última temporada europeia) e o brasileiro Neymar (finalista do prêmio da Fifa no ano passado) – o francês também faturou o “bronze” da Bola de Ouro, atrás de Messi.
Se ficou de fora da final masculina, o futebol brasileiro estará representado por Thiago Silva (PSG), Marcelo (Real Madrid) e o próprio Neymar (Barcelona) na Seleção de 2016, vazada pela imprensa espanhola na semana passada.
Segundo o “Mundo Deportivo”, o time ideal terá ainda: Manuel Neuer (Bayern de Munique); Piqué, Iniesta e Messi (Barcelona); Sergio Ramos, Modric, Kroos e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).
Recorde ampliado
O futebol brasileiro estará presente também na premiação de melhor jogadora, com a atacante Marta de volta à final. Maior vencedora, com cinco prêmios, a jogadora do Rosengard FC é também a recordista de finais, com 12 indicações em 13 edições. Por fim, o meia Marlone (Corinthians) é o representante do país no Prêmio Puskas de gol mais bonito do ano.
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