(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
A manhã desta sexta-feira (13) foi movimentada na Toca da Raposa, com a apresentação do zagueiro Ramon e uma entrevista coletiva concedida pelo diretor de futebol Ocimar Bolicenho. No papo com a imprensa, o dirigente disse que o clube nunca pensou em demitir Adilson Batista, esbanjou confiança em um bom desempenho do time daqui para frente e afirmou que a Raposa não deve trazer o atacante colombiano Ângulo.
“Acho que não acontece mais (a vinda de Ângulo). Não atendeu todos os requisitos técnicos e financeiros do Cruzeiro atualmente”, destacou Bolicenho.
Com relação a Adilson, declarou que até foi feita uma reunião para falar sobre o treinador, mas não a respeito de demissão. “Em momento algum falamos nisso. Infelizmente veio de fora para dentro. Aqui, internamente, a definição saiu lá pelas 15h30 (de quinta-feira). Só houve uma reunião em virtude das notícias que saíram”, destacou.
Trabalho
Questionado sobre a campanha fraca do Cruzeiro neste ano, Bolicenho prefere analisar o desempenho da equipe de forma fria e se mostra confiante de que as coisas vão melhorar.
“Se o Cruzeiro não tivesse levado gol aos 48 minutos (no clássico), estaria à frente do Atlético. Mas nós também ganhamos jogos no último minuto. Dizer que estamos contentes... Claro que não. Mas não estamos desesperados. Faltam três rodadas. Assim como na Copa do Brasil tem mais 90 minutos a serem jogados”, comentou.Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Críticas
Assim como o Conselho Gestor e a comissão técnica, Bolicenho convive com críticas de parte da China Azul. Nesta sexta-feira, porém, fez um desabafo contra quem não acredita em seu trabalho no departamento de futebol do clube.
“Parece que estou aqui porque o Alexandre (Mattos) me indicou. Ninguém fala do meu currículo e meu tempo de experiência. Quem aceitou minha vinda foi o Cruzeiro. E acho que aceitou pelo meu currículo. Quanto ao fato de o Alexandre estar em outro clube (Atlético), isso é completamente normal”, disse.
Série B
Por fim, lamentou o revés por 2 a 0 para o CRB, em pleno Mineirão, na última quarta (11), pela ida da terceira fase da Copa do Brasil.
“Na verdade, não me surpreende, porque conheço bem o CRB. São competições diferentes, e o CRB não jogará a Série B como jogou a Copa do Brasil. Mas todos os jogos na Série B serão assim”, disse ele, com relação ao nível de dificuldade que a Raposa terá na disputa da Segunda Divisão.