Diretoria alvinegra se mostra revoltada com carga de ingressos e promete briga

Henrique André e Wallace Graciano - Hoje em Dia
18/11/2014 às 18:31.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:04
 (Divulgação/Atlético)

(Divulgação/Atlético)

Se depender da diretoria alvinegra, a quantidade e o valor dos ingressos disponibilizados pelo Cruzeiro para o segundo jogo da final da Copa do Brasil, que será realizado no Mineirão, na próxima quarta-feira (26), sofrerão alterações. Revoltados com a carga de pouco mais de 2.700 bilhetes oferecidos pela Raposa ao preço de R$ 1 mil, os atleticanos irão acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para derrubar a decisão do arquirrival.   É o que promete a diretora-executiva do clube, Adriana Branco. Segundo ela, o time estrelado inflacionou dos poucos ingressos destinados aos visitantes. "Entendemos que o valor que o Cruzeiro está praticando não é equivalente ao setor como prevê o regulamento. A Polícia Milititar já fez a segurança de 10% do Mineirão. Ela é capaz de colocar 10%¨de torcida atleticana. E o ingresso a R$ 1 mil não faz sentido. Vamos aguardar o que o STJD vai definir, mas o Atlético não pensa em abrir mão dos ingressos", reclamou.    A opinião de Adriana é compartilhada pelo diretor jurídico do Galo, Lázaro Cândido da Cunha. Segundo ele, o clube irá exigir a carga de 10% do ingressos a qual tem direito segundo o regulamento geral de competições. "O Atlético tem prazo de 72 horas para requisitar a carga de ingressos e fará no prazo. Não dá para apressar nenhuma solução. O Regulamento Geral de Competições é claro ao afirmar que o clube visitante pode exigir até 10% da carga. E o Atlético o fará", concluiu.    Preço de ingressos     O Atlético tenta diminuir o valor cobrado pela Raposa se baseando no Artigo 84, Parágrafo 2º do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileirão de Futebol (CBF). O documento prevê que o preço dos bilhetes para a torcida visitante deve ter o mesmo valor do ingresso destinado ao mesmo setor do dono do espetáculo. Como o Cruzeiro está vendendo o setor roxo superior a R$ 500 para seus associados, não poderia cobrar o dobro dos atleticanos.    Porém, na última segunda-feira (17), o diretor de marketing da Raposa, Marcone Barbosa, explicou ao Hoje em Dia que o clube está agindo dentro da lei. “Esse é o preço do ingresso para os sócios. O valor de bilheteria pode ser outro. Ainda não foi estipulado”, argumentou o dirigente.   Nesta terça-feira, após a reunião na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), ficou decidido que os torcedores estrelados que comprarem ingressos para o setor roxo superior terão de pagar os mesmos R$ 1 mil. 

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