(Pedro Vilela/Lightpress)
Principalmente para o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que se despedirá do cargo após seis anos com o fim de sua gestão, iniciada em 2012.
o presidente em entrevista à rádio Itatiaia.
Uma das grandes carências do plantel cruzeirense é a lateral direita. Emprestado pelo Palmeiras, Lucas perdeu o posto de titular para Ezequiel, a outra opção que Mano Menezes tem para a equipe. E, naturalmente, a diretoria azul buscará no mercado um outro nome para reforçar o setor.
No ano que vem, Fabiano, lateral-direito emprestado ao Verdão no negócio que trouxe Lucas à Toca II, também retorna ao clube. No entanto, como nunca foi unanimidade desde que chegou ao Cruzeiro, a necessidade por reforços no lado direito é latente.
"O treinador, com os membros da comissão técnica, estão fazendo levantamento para saber quais posições somos mais carentes, para chegarmos mais cedo no mercado e contratarmos”, comentou.
E foi justamente pela mudança de treinador em 2015 que o Cruzeiro passou apertado na atual temporada. No fim do ano passado, Mano Menezes recebeu uma proposta irrecusável do Shandong Luneng, da China, e se transferiu para a Ásia.
“O Mano hoje tem uma sintonia grande com o Cruzeiro. Foi muito bem tratado aqui. Quando nos revelou para nós a proposta e o salário, falamos que para ganhar essa quantidade de dinheiro não poderíamos segurá-lo. Mas passamos a seguinte mensagem a ele: você tem que levar na sua consciência que o Cruzeiro está te liberando, perdoando parte da multa que você deveria pagar, para quando você voltar, e torcemos para voltar rápido, te termos de volta. Ele (Mano Menezes) recusou várias propostas e voltou ao clube. A gente colocou nas mãos dele a responsabilidade de conduzir o Cruzeiro nos próximos anos”
Para o meio-campo, Robinho, que está emprestado até o fim de 2017, pode ser adquirido pela Raposa, caso o clube entenda que o negócio seria interessante. “Preocupamos em fixar o valor dos direitos econômicos do Robinho, temos a condição de optar por não devolver e ficar com o atleta”, confirmou Gilvan.
Perguntado sobre o valor dos direitos econômicos do polivalente, o presidente desconversou: “É um preço razoável para o nível do futebol dele”, disse.