'Doido', Arana explica a camisa 13 e se mostra motivado para vestir o uniforme do Atlético

Henrique André e Hugo Lobão*
@ohenriqueandre e @lobaohugo
30/01/2020 às 16:52.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:29
 (Henrique André)

(Henrique André)

Quinto reforço do Galo para 2020, Guilherme Arana foi apresentado na tarde desta quinta-feira (30). Empolgado com seu novo clube, o lateral-esquerdo explicou como foi sua passagem na Europa, revelou o que o motivou a voltar para o Brasil e demonstrou sua vontade de estar em campo com a camisa alvinegra.

Outro ponto comentado pelo jogador de 22 anos foi sua história com a camisa 13, número que usou em sua grande passagem pelo Corinthians e muito querido pela torcida atleticana.

"De onde eu venho, o pessoal me chama de louco, e em São Paulo, doido é 13. Então, quando surgiu essa oportunidade de vestir a camisa 13, não pensei duas vezes", explicou o jogador.

Arana e o número 13: uma relação que vem desde o tempo de Corinthians. Ele explica o motivo. | @jornalhojeemdia: @tvgalo pic.twitter.com/tCVrqr0ILW— HENRIQUE ANDRÉ (@ohenriqueandre) January 30, 2020

 No empate do Atlético contra o Coimbra, nessa quarta-feira (29), Fábio Santos foi mais uma vez alvo de críticas da torcida, No dia seguinte, Arana comentou sobre sua situação no clube, disputando posição com o jogador que o "adotou" quando ainda era garoto no Corinthians.

"O Fábio é um cara que sempre me aconselhou muito, quando eu me profissionalizei. Chego aqui para fazer meu trabalho e deixo isso nas mãos do treinador. É claro que quero jogar e vou fazer por merecer, mostrando isso todos os dias no campo", declarou.

A grande expectativa da torcida atleticana em contar com o futebol do jogador foi algo que agradou o novo reforço. As mensagens nas redes sociais do atleta o inspiram para retribuir o carinho dentro de campo.

"Eu fiquei muito feliz, porque a torcida do Galo invadiu minhas redes sociais, e isso mostra que depositam suas fichas no meu futebol. Espero responder à altura", comentou.

Se dependesse apenas de Arana, sua estreia com a camisa alvinegra seria logo no próximo domingo (2). Mas deixa a decisão nas mãos dos demais profissionais do clube.

"Na minha cabeça, gostaria de jogar amanhã, mas temos que fazer os testes, ter precaução. É claro que no domingo eu já queria estar atuando, à disposição do treinador, mas vamos ver o que os médicos dizem, já que o clube tem uma grande estrutura", pondera o lateral, que ainda precisa ter seu nome citado no Boletim Informativo Diário (BID).

Europa

Melhor lateral-esquerdo do Campeonato Brasileiro de 2017, o jogador chegou rodeado de expectativas no Velho Continente. No entanto, tanto a passagem pelo Sevilla quanto pelo Atalanta não foram como ele esperava.

"Eu cheguei em Sevilla em janeiro (de 2018), quando o pessoal estava voando. Mesmo assim, acho que joguei bem quando entrei em campo. No Atalanta não tem o que falar, o lateral que está lá está fazendo gols todos os jogos. Eu queria jogar, mas entendo que a bola bate nele e entra, então não tem jeito", explicou.

Agora, Arana chega ao Atlético com um contrato de empréstimo até junho de 2021 por uma quantia de 3 milhões de euros. No fim do vínculo, o alvinegro poderá adquirir definitivamente 90% do atleta por mais 2 milhões de euros. Até o término do empréstimo, o lateral ainda pode disputar as Olimpíadas de 2020, um de seus objetivos.

"Com certeza esse é um obejetivo que tenho, mas primeiro quero fazer um bom trabalho aqui no Atlético, e isso vai ser uma consequência do meu trabalho", disse sobre o sonho olímpico.

Arana fala sobre a chegada ao @Atletico e a concorrência com o “pai” Fábio Santos. | @jornalhojeemdia pic.twitter.com/SPJY5naGkJ— HENRIQUE ANDRÉ (@ohenriqueandre) January 30, 2020

 *Sob supervisão de Thiago Prata

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