Domínio, '30 minutos muito bons' e sofrimento: Cuquinha avalia vitória do Atlético na Libertadores

Lucas Borges
@lucaslborges91
27/04/2021 às 23:38.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:47
 (Pedro Souza / Atlético)

(Pedro Souza / Atlético)

O Atlético venceu o América de Cali por 2 a 1, nesta terça-feira (27), no Mineirão, pela segunda rodada do grupo H da Copa Libertadores, e conquistou o primeiro triunfo no torneio.

Depois de pressionar o adversário no primeiro tempo, criando várias chances de gol desperdiçadas, o Galo chegou ao triunfo com dois gols de Hulk na segunda etapa.

Após o confronto no Gigante da Pampulha, o auxiliar-técnico Cuquinha, que substituiu o suspenso Cuca à beira do campo, destacou a atuação do Alvinegro na segunda etapa.

“Não digo vontade (a mais no segundo tempo). O gol em si passa a dar confiança para o atleta, tudo flui mais fácil, a jogada desenvolve melhor. A partir do lance do gol que a gente sofreu o filme virou, veio sufoco, passa uma certa desconfiança para nós mesmo. Mas o mais importante foi segurar o resultado e ganhar, a gente precisava ganhar. Fizemos 30 minutos muito bons no segundo tempo, queira a Deus que possamos fazer 50, 60”, disse o auxiliar.

Cuquinha também fez questão de elogiar a qualidade do elenco atleticano, já mirando a sequência da Libertadores e a fase final do Campeonato Mineiro.

“É uma semana com uma decisão no sábado, uma outra decisão na próxima terça. Agora, é só assim. Então, a força do grupo do Atlético tem que ser mostrada a cada jogo”.

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Susto e lição

Quando a partida se encaminhava para um final sem sustos para o Alvinegro, o volante Tchê Tchê errou na saída de bola e viu Sánchez descontar para o time colombiano de fora da área.

O gol animou o América, até então inofensivo no ataque, que passou a levar perigo nos minutos finais, ameaçando o triunfo dos donos da casa.

A mudança de panorama na parte final da partida também foi comentada por Cuquinha.

“O baque não, pelo erro em sim, mas por ter tomado o gol. Começamos a administrar o resultado um pouco cedo. Poderíamos ter matado o jogo, feito o terceiro gol, não fizemos e acabamos sofrendo o gol em um momento em que estávamos com o controle total [da partida]. Aí passa a ser o Atlético que gosta de sofrer um pouco, então voltamos a ser o Atlético e nada é fácil. Conseguimos ganhar e isso é o mais importante”.

Por fim, o irmão de Cuca vê aprendizados nos sustos que o Galo passou diante da equipe colombiana.

“Serve de lição. A gente fez um primeiro tempo bom, dez, 12 finalizações, faltou fazer o gol. Segundo tempo criamos, fizemos, mas a partir do gol que sofremos, onde não tínhamos corrido risco nenhum então, passamos sufoco. Algo natural para Libertadores. A gente não esperava sofrer o gol da forma que sofreu, mas isso acontece, teve equilíbrio segurou e conquistou os três pontos que foram importantes”.

O próximo desafio do Galo na Libertadores será na próxima terça, às 19h15, diante do Cerro Porteño, novamente no Mineirão. Antes, o Atlético encara o Tombense, no próximo sábado, às 16h30, no Independência, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro.

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