Donos dos melhores números da série A, Galo e Timão fazem “final” no Horto

Frederico Ribeiro e Alexandre Simões - Hoje em Dia
01/11/2015 às 07:57.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:18

Atlético e Corinthians de hoje, às 17h, no Independência, será o jogo mais importante do ano no futebol brasileiro graças aos números colecionados pelos dois times, que travam desde as primeiras rodadas uma briga emocionante pelo título da Série A.

E nesse universo numérico e analítico, surgem dados importantes, que não podem ser descartados num duelo tão equilibrado, que será decisivo para o título brasileiro de 2015, principalmente para o Galo, que não pode nem empatar.

O desafio atleticano será furar a defesa corintiana, a melhor desta Série A, com 25 gols sofridos, média de 0,78. Em 32 jogos, a equipe do técnico Tite não foi vazada na metade.

O goleiro Victor, único que defendeu a meta atleticana neste Brasileirão, saiu de campo sem sofrer gol em nove partidas (28%).

Uma arma contra a eficiência corintiana é a regularidade atleticana. O time funciona igualmente nos dois tempos, pois dos 56 gols marcados, 28 foram na primeira etapa e outros 28 na segunda.

No quesito tempo de gols, é bom ficar atento ao minuto 41, pois nele o Corinthians é eficiente, pois já marcou seis vezes, sendo quatro no primeiro tempo e duas no segundo.
Aliás, a força corintiana nos minutos finais das etapas é impressionante e o Galo precisa estar atento. Quase 30% dos gols do time de Tite foram marcados a partir dos 40 minutos. Dos 58 que a equipe já marcou neste Brasileirão, 19 foram no “apagar das luzes”.

DESFALQUES

Nas ausências, o Galo, que só não terá Jemerson, sofre menos. E isso pode ser decisivo no confronto, pois o Corinthians não terá os dois laterais titulares (Fagner e Uendel), que seguem machucados, e perdeu ainda o volante Elias, suspenso. Seu substituto será o meia Rodriguinho.

A força atleticana está justamente no grande volume de jogo pelos lados do campo e na movimentação do ataque. Edilson, que substitui Fagner, e Rodriguinho têm um poder de marcação inferior aos donos da posição.

E num confronto brigado como o de hoje, isso pode fazer a diferença.

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