Duelo de cheerleaders promete animar a final do Mineiro de Futebol Americano no Mineirão

Felippe Drummond Neto
fneto@hojeemdia.com.br
09/06/2016 às 18:09.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:49
 (Felippe Drummond Neto/Hoje em Dia)

(Felippe Drummond Neto/Hoje em Dia)

Esqueça as chuteiras, meiões e capacetes. No futebol americano a disputa não se limita apenas ao jogo, fora de campo um outro duelo, o das cheerleaders (líder de torcida), anima os torcedores presentes. No próximo sábado (18), no Mineirão, no confronto entre entre Minas Locomotiva e Get Eagles, válida pela final do Campeonato Mineiro de Futebol Americano, não será diferente.

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Enquanto os jogadores disputarão uma verdadeira batalha para ficar com o título da competição, as cheerleaders das duas equipes darão um show de dança, sensualidade e muita animação. E quem pensa que a prática não exige muito treinamento das meninas se engana.

“Assim como os jogadores, nós também estamos treinando pesado para fazer bonito no Mineirão. Afinal, é um palco tão especial e importante para o esporte brasileiro, e temos que aproveitar a oportunidade”, diz Lara Magalhães, técnica da equipe de cheerleaders do Get Eagles.

Além disso, na última quinta-feira (9) as líderes de torcida tiveram a oportunidade de realizar um treinamento de uma hora no Gigante da Pampulha. “É muito bom podermos vir ao Mineirão antes da partida para ver onde vamos ficar e definir alguns detalhes da coreografia”, explica Lara.

A treinadora conta que para essa partida a equipe dobrou o período de treinamento e ao invés de se encontrar duas vezes estão trabalhando quatro dias por semana, além de criar uma nova coreografia e música para a partida (Veja no vídeo abaixo).
 


Do lado do Locomotiva a equipe de cheerleaders também está treinando muito. “Estamos treinando de forma intensa. Também dobramos a nossa carga de treinamento para fazer um bom espetáculo para a galera no Mineirão”, avisa Isabela Costa Menezello Ribeiro, assistente técnica das cheerleaders do Minas Locomotiva.

Beleza americana
Apesar de todo este trabalho, as cheerleaders ainda não recebem o devido reconhecimento. Para se ter uma ideia de diferenças culturais, nos Estados Unidos todas as universidades e times profissionais possuem uma equipe de cheerleaders e inclusive há competições entre elas com base em rotinas organizadas.

"Cresci nos Estados Unidos e minha cultura é quase toda de lá. Inclusive na minha escola eu era capitã da equipe de cheerleaders. Voltei para o Brasil em 2011 e sempre quis montar um time aqui, mas sem sucesso, até que este ano surgiu a oportunidade”, conta Lara que recebeu o convite no início deste ano feito pelos jogadores do Get Eagles.Mateus Baranowski/Minas Locomotiva/Divulgação

Assim com Lara, Isabela também teve experiência com a prática no exterior. “Fiz cheerleading durante dois anos fora do pais. Um ano na Austrália e um nos Estados Unidos. E sempre tento passar minha experiência pratica pras meninas”, conclui Isabela.

Apesar de pouco reconhecimento, o esporte foi introduzido oficialmente no Brasil em 2008, pela Comissão Paulista de Cheerleading, com treinamento a equipes vinculadas à Liga Paulista de Futebol Americano. Hoje, tem como representante oficial a UBC, entidade afiliada à International Cheer Union (ICU).

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