Duelo de zagueiros opõe dupla afinada do Galo e novatos da Raposa

Alberto Ribeiro e Gláucio Castro - Do Hoje em Dia
01/02/2013 às 07:37.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:35
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Cruzeiro e Atlético entram em campo neste domingo, às 17h, no Mineirão, em situações distintas. Enquanto a Raposa inicia a temporada sob desconfiança, com a equipe bastante reformulada, o Galo aposta no grupo vice-campeão brasileiro, ano passado.

A diferença entre os rivais começa pelo sistema defensivo. Uma das principais armas do Galo em 2012, a dupla Réver e Leonardo Silva chega à terceira temporada. Cada vez mais afinada, a zaga ganhou o reforço do experiente e polivalente Gilberto Silva, de 35 anos, ex-Grêmio e, agora, reserva de luxo no alvinegro.

Já na Raposa, aposta nos novatos Paulão e Bruno Rodrigo. Ambos chegaram à Toca sem o status de estrelas, mas esperam corresponder às expectativas do técnico Marcelo Oliveira, que não pode contar com os ex-titulares Victorino e Léo, no departamento médico.

Perigo pelo alto

Além de cumprir bem o papel de proteger a defesa alvinegra, a dupla de zaga atleticana também tem demonstrado forte poder ofensivo, destacando-se na arte de balançar as redes adversárias. Prova disso é que Réver e Leonardo Silva marcaram, cada, seis gols no Brasileiro passado.

No último encontro entre os rivais, vencido pelo Galo por 3 a 2, os dois defensores tiveram participação direta na vitória. Leonardo Silva, de cabeça, iniciou o lance que resultou no gol contra do volante Leandro Guerreiro. Réver, também de cabeça, garantiu o triunfo alvinegro no Independência.

“Claro que a nossa função é defender. Mas sempre que houver oportunidade, tentamos subir ao ataque para ajudar os nossos companheiros, principalmente por causa da nossa boa estatura. Acaba sendo um ponto positivo a mais do time”, explica Réver, que treinou ontem ao lado de Gilberto Silva, pois Leonardo foi poupado.

ANTÍDOTO AZUL

Paulão terá Bruno Rodrigo ao seu lado no clássico (Foto: Vipcomm)

O treinador cruzeirense reconhece a qualidade dos oponentes, mas garante que está trabalhando para anulá-los.

“A bola aérea, bem batida e com bons cabeceadores, pode decidir os jogos. Vamos enfrentar um adversário que, no histórico recente, fez gols assim no Cruzeiro”, reconhece.

“Então, temos que estar atentos. Analisamos os gols que tomamos e vamos nos preparar muito bem”, acrescenta Marcelo Oliveira.

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