Ecclestone teme domínio da Mercedes e clama por motores barulhentos

Gazeta Press
23/01/2015 às 11:05.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:46
 (Marwan Naamani)

(Marwan Naamani)

Chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone está temeroso quanto ao futuro da principal categoria do automobilismo mundial. Para o britânico, mesmo com a possibilidade das equipes desenvolverem os propulsores ao longo de 2015, a Mercedes deve continuar protagonizando o Mundial, diminuindo a competitividade.   O polêmico dirigente gostaria de ver os carros correndo com os antigos motores V8, mais barulhentos e atraentes para os fãs da categoria.   “A Mercedes fez um trabalho tão bom com essa unidade de força que deixou todos para trás e eu não consigo ver as pessoas recuperando isso rapidamente”, disse Ecclestone em entrevista à emissora britânica Sky Sports. “Talvez em três anos. Não podemos esperar três anos. Ou dois anos, ou um ano”, completou o mandatário, prevendo o tempo do time de Brackley.   Buscando um maior equilíbrio na temporada 2015, as equipes encontraram uma brecha no regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que permite o desenvolvimento dos propulsores durante o campeonato. Contudo, Ecclestone acredita que apenas um novo tipo de motor tornaria a competição mais atraente.   “Eu gostaria de ver a fórmula dos motores modificada. Se você me disser que eu tenho um desejo, é isso que eu pediria”, declarou o britânico de 84 anos, que é incrédulo quanto à aprovação da Mercedes: “Se você está com Mercedes, a última coisa que vai querer fazer é mudar”.   Por fim, Ecclestone pediu o retorno dos motores V8, que na visão do dirigente proporcionam mais emoções aos fãs da categoria e são mais atrativos por conta do barulho.   “Acho, genuinamente, que se fosse possível que esses motores produzissem o que os V8 produziam, isso aconteceria. Mas não é possível com essa unidade de potência. Acho que é uma obra mágica de engenharia, mas, na minha opinião, não é realmente com o que o público está preocupado. Eles querem ver uma boa corrida, preferencialmente com muito barulho”, concluiu o chefe da Fórmula 1.

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