Edmilson 'Cenoura' passou pelos dois clubes nos anos 90

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
03/05/2015 às 11:31.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:52
 (Arquivo Hoje em Dia )

(Arquivo Hoje em Dia )

Quando o árbitro Emerson de Almeida Ferreira apitar o fim da partida entre Caldense e Atlético e um dos dois capitães levantar a taça, um certo torcedor vai ficar satisfeito, independentemente do time que conquistar o título. “Eu vou ficar dividido”, confessa o ex-atacante Edmílson Cenoura, que fez parte da história dos dois clubes na década de 90.

“A Caldense comprou meu passe, me recebeu bem. Cheguei como um desconhecido”, admite ele, atualmente com 43 anos. Edmilson não vê com tanta surpresa a boa fase da Caldense, mas aposta no Galo. “A Caldense tem uma boa estrutura há mais de 30 anos e sempre pagou os salários em dia. Mas eu acho que o Atlético ganha o jogo por ser um time grande e ter jogadores diferenciados; além do fator torcida, que, quando começa a cantar o ‘Eu acredito’, os jogadores viram dois em campo”, palpitou ele.

“De qualquer forma, qualquer time que ganhar, vou vibrar”, disse ele, que acabou revelando uma ligeira preferência pelo time do Sul de Minas. Se, pela Caldense, ele marcou três dos cinco gols da goleada da equipe sobre o Atlético de Taffarel, em 1998, por 5 a 2, pelo Estadual, foi pelo clube atleticano que ele ganhou o famoso apelido de “Cenoura”.

No mesmo ano, já defendendo as cores alvinegras durante o clássico com o América, após marcar um gol na vitória de 2 a 0 pelo Campeonato Brasileiro, Edmilson comemorou comendo uma cenoura, “provocando” os rivais que tem o Coelho como mascote. “Atacante sempre tem essa confiança de fazer os gols. Depois disso, o apelido pegou e aí em Minas ninguém me chama de Edmilson mais, só de Cenoura”, relembra, bem humorado.

Cenourinha encerrou a carreira no Camaçari (BA), em 2006, e mora atualmente com a família em São Sebastião do Passé, que fica a 40 km de Salvador. O ex-atacante trabalha como diretor de esportes da prefeitura da cidade há três anos. Contudo, parte de suas boas lembranças ficou em terras mineiras. Anualmente, o destino das férias da família é Belo Horizonte. Isso porque o ex-atacante casou-se com a mineira Arlete, com quem tem dois filhos, Gustavo e Elen, nascidos na capital mineira.

A família sempre vem passar férias na casa da sogra de Cenoura, que não escondeu a preferência clubística deles: “Meus filhos são Galo, tanto eles quanto minha esposa”. O ex-atacante ainda contou que segue o ex-clube, Atlético, como pode. “Estou acompanhando, passei a gostar do clube devido à torcida, não deixei de acompanhar. Vejo os jogos pela televisão, já estive em estádio para ver Atlético e Vitória, por exemplo”. Ele também acompanhando a Caldense como pode, e procura saber notícias do clube por meio de seu irmão, Edivandro, que mora em Poços de Caldas e é torcedor do Periquito.

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