O Atlético tem uma das melhores defesas do Campeonato Brasileiro. Levou 30 gols em 29 jogos, média de 1,03 por partida. Grande parte dessa eficiência passa pelas atuações do zagueiro Jemerson. Aos 23 anos, o atleta, que já foi comparado com Luizinho, completará amanhã diante do Internacional 100 jogos com a camisa alvinegra.

“Foi muito rápido, em menos de dois anos completar 100 jogos, mas é um orgulho atingir essa marca e vestir essa camisa. Estou muito feliz”, diz o jogador nascido em Jeremoabo, interior da Bahia.

Em um intervalo de um ano e meio, Jemerson saiu das categorias de base do Galo para assumir a titularidade na defesa atleticana. Com Leonardo Silva e Réver formando a zaga apelidada de torres gêmeas no início de 2013, era pouco provável que Jemerson tivesse alguma chance no time.

Pior. O primeiro reserva era o pentacampeão Gilberto Silva, que acabava de trocar o Grêmio pela Cidade do Galo. Para complicar a situação do jogador, pouco tempo depois desembarcava no CT de Vespasiano o argentino Otamendi.

Mas com as constantes contusões de Réver, que depois deixou o Galo, a saída de Otamendi e uma contusão de Edcarlos, que chegou para compor o grupo, o novato Jemerson foi presenteado com a titularidade. Desde o início, ele sempre teve muita personalidade, o que rendeu as comparações com o antigo zagueiro do clube e da Copa do Mundo de 1982.

“A gente sabe que no futebol as coisas acontecem rapidamente e temos que estar prontos para aproveitar as oportunidades. Aproveitei bem e espero manter o nível de atuações”, diz o zagueiro, que já balançou as redes quatro vezes nesta edição do Nacional e oito desde que estreou no profissional.

A novidade ontem na reapresentação do time foi a presença de Dátolo, que fez seu primeiro treino físico mais intenso após o corte profundo na perna, há 15 dias.

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