Em busca de novo técnico, Cruzeiro será comandado pelo auxiliar fixo Célio Lúcio contra o Paraná

Lucas Borges
@lucaslborges91
25/01/2021 às 13:19.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:00
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

Em busca de um novo treinador, após saída de Felipão, oficializada nesta segunda-feira (25), o Cruzeiro será comando por Célio Lúcio, auxiliar permanente do clube, no duelo com o Paraná, nesta sexta, às 21h30, no estádio Durival de Brito.

A partida, válida pela última rodada da competição, será a segunda de Célio à frente do time celeste.

Coube ao ex-zagueiro, que completa dez anos de Cruzeiro em 2021, dirigir a equipe estrelada no empate em 0 a 0 com o Juventude, em 16 de outubro, no Mineirão, em duelo que valeu pela 16ª rodada do Brasileiro.

Na ocasião, Luiz Felipe Scolari já havia sido contratado para substituir Ney Franco, demitido cinco dias antes, mas não comandou a Raposa à beira do gramado.

Scolari reestreou pelo clube na rodada seguinte, na vitória por 1 a 0 sobre o Operário-PR, em Ponta Grossa. 

Sem chances de acesso ou rebaixamento, o Cruzeiro vai duelar com o Tricolor sem grandes ambições na tabela, já pensando na próxima temporada.

Trajetória

Anos antes de voltar ao Cruzeiro em 2011, para exercer várias funções nas categorias de base, até ser efetivado como auxiliar fixo, em 2020, Célio Lúcio teve uma passagem vitoriosa como jogador do clube estrelado.

Em 1992, foi campeão mineiro invicto e titular do chamado Dream Team cruzeirense, que faturou o bicampeonato da Supercopa, e formando zaga simplesmente com Luizinho, um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro.

No ano seguinte, foi peça importante na conquista da primeira Copa do Brasil. Na partida decisiva diante do Grêmio, no Mineirão, apesar dos 22 anos, foi o nome experiente da zaga, pois com a suspensão de Luizinho seu parceiro foi o jovem Robson, da base.

Em 1994, voltou a ganhar o Campeonato Mineiro de forma invicta. Em 1995, foi emprestado ao Palmeiras, pois foi eleito como um dos “culpados” pelo quase rebaixamento no Brasileirão de 1994, mas não seguiu no clube paulista.

Já em 1996, com a camisa azul, retornou ao Palestra Itália, mas para buscar o bicampeonato da Copa do Brasil. Formou com Gélson a dupla de zaga que, juntamente com Dida, parou o forte ataque palmeirense, que contava com nomes como Rivaldo, Luizão e Djalminha.

Por fim, em 1997, ganhou a Copa Libertadores, numa campanha em que começou como titular, mas terminou como reserva. E faturou o tetracampeonato mineiro, pois já tinha erguido a taça do Estadual também em 1996.

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