Em dia com três categorias no Mundial de Judô, 10 países vão ao pódio

Estadão Conteúdo
28/08/2015 às 15:54.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:32

Sem o Brasil de Mayra Aguiar, ou os Estados Unidos de Kayla Harrison, os três pódios formados em Astana (Casaquistão) nesta sexta-feira (28), no quinto dia de combates no Mundial de Judô, reuniu 10 países diferentes. Só as duas principais potências da modalidade, França e Japão, ganharam duas medalhas cada. Os demais foram ao pódio uma única vez.

A variedade de países subindo ao pódio nas categorias médio (até 90kg no masculino e até 70kg no feminino) e meio-pesado (até 78kg entre as mulheres), entretanto, não chega a ser novidade. No Mundial do ano passado, essas mesmas três subdivisões tiveram 12 países diferentes ganhando medalha.

Se nas categorias mais leves o Japão domina - ganhou quatro medalhas de ouro em oito possíveis-, à medida que o limite de peso vai subindo os asiáticos vão perdendo o favoritismo. Nesta sexta-feira (28), ganharam duas medalhas, sendo uma de ouro e uma de bronze.

De qualquer forma, o dia em Astana não foi nada bom para os favoritos. Na categoria até 90kg, Dong Han Gwak ganhou o ouro. Ele não era exatamente azarão, jpa que foi campeão asiático este ano, mas também não estava entre os grandes favoritos. O grego Ilias Iliadis, campeão mundial em 2014, o húngaro Kristian Toth, campeão mundial júnior, e os três primeiros do ranking ficaram pelo caminho, sem medalhas.

O Brasil esteve representado por Tiago Camilo, que perdeu na estreia para o russo Kirill Denisov, que acabou com a medalha de prata. Japão e Geórgia subiram ao pódio com bronze. Também a algoz de Maria Portela na categoria até 70kg foi finalista. A espanhola Maria Bernabéu só foi superada pela francesa Gevrise Emane.

O pódio da categoria, aliás, contou com quatro atletas negras, algo raro no judô, uma vez que a modalidade é dominada por asiáticos e países europeus de maioria branca. A França ganhou outro bronze, com Fanny Estelle Posvite, enquanto a colombiana Yuri Avellar, então bicampeã consecutiva, teve que se contentar com o terceiro lugar.

Já entre as meio-pesadas (até 78kg), a brasileira Mayra Aguiar e a norte-americana Kayla Harrison, que juntas somam sete medalhas em Mundiais, perderam nas oitavas de final, antes do esperado confronto entre elas nas quartas de final.

Sem as favoritas, o caminho ficou aberto e o título acabou com a japonesa Mami Umeki, campeã asiática, que superou a eslovena Anamari Velensek. Marhinde Verkerk, da Holanda, e Luise Malzanh, da Alemanha, ficaram com as medalhas de bronze.
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