Em Londres, nadadoras brasileiras exaltam experiência

Agencia Estado
22/07/2012 às 15:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:45

Enquanto a natação masculina do Brasil vive a melhor fase de sua história, entre as mulheres a evolução não é a mesma. Em Londres, a equipe feminina brasileira terá apenas quatro nadadoras e, destas, apenas Gracielle Herrmann é estreante em Jogos. No contraponto da falta de renovação está a experiência de Daynara de Paula, Joanna Maranhão e Fabíola Molina, que garantem, as três, viverem o melhor momento de suas carreiras.

"Nunca amei tanto o meu trabalho como eu amo hoje. Jamais gostei tanto de nadar e essa é a competição para a qual eu mais me preparei. Posso dizer que estou pronta para os Jogos", afirma Joana Maranhão, de 25 anos, que vai para a sua terceira Olimpíada. Em Atenas, ela foi finalista de duas provas e o seu quinto lugar nos 400m medley configuram até hoje o melhor resultado da natação feminina do Brasil.

Daynara de Paula vai completar 23 anos na véspera da Olimpíada. Quando ainda tinha 18, chegou à final dos 100 metros borboleta em Pequim, na sua primeira competição adulta internacional. "Fiquei deslumbrada, encantada de estar nos Jogos. Via grandes ídolos do meu lado, como o Michael Phelps, e não acreditava naquilo", recorda-se. "Agora já os conheço e sei como são os Jogos. Desta vez, é me preparar bem e nadar muito forte."

Aos 37 anos, Fabíola Molina é a mais velha da equipe. Neste ciclo olímpico, ela mudou de técnico e foi treinar nos Estados Unidos. E acha que chega a Londres melhor do que nas suas outras duas participações olímpicas. "Em relação às participações em Sydney e Pequim, hoje estou mais equilibrada, com a parte emocional mais forte. Estou pronta para fazer o melhor e buscar um lugar na final olímpica", garante a nadadora, que vai competir nos 100m costas.
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