Em oito jogos, Cruzeiro já sofreu metade dos gols levados nas 38 rodadas da Série B 2020

Alexandre Simões
@oalexsimoes
01/07/2021 às 19:28.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:18
 (Fernando Michel)

(Fernando Michel)

Nos oito jogos pela Série B 2021 o Cruzeiro sofreu a metade dos gols levados pelo clube em todas as 38 rodadas da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro no ano passado. E dentro desse drama vivido pela Raposa nesta edição, a fragilidade defensiva é sem dúvida o grande problema do time comandado pelo técnico Mozart.

Os cruzeirenses já buscaram 16 bolas nas redes na competição, com a impressionante média de dois gols sofridos por partida. No ano passado, a equipe, que foi comandada por Enderson Moreira, Ney Franco, Luiz Felipe Scolari e Célio Lúcio, foi vazada 32 vezes em 38 jogos, o que dá uma média de 0,84.Fernando Michel

O Cruzeiro tem o melhor ataque da Série B, com 13 gols marcados, mas isso não proporciona boa campanha ao time, que tem a pior defesa da competição, pois já foi vazada 16 vezes

É disparada a pior marca de um chamado clube grande no torneio no sistema de pontos corridos, iniciado em 2006. E impedir que siga assim é fundamental para que o objetivo celeste, de integrar o G-4 ao final das 38 rodadas, seja alcançado.

A pior média de gols sofridos por um grande na Série B nas últimas 15 edições foi do Vasco, em 2016, com 1,07. Nas 38 rodadas, o time de São Januário sofreu 41 gols.

Com a média de dois gols sofridos por jogo, a projeção celeste seria equivalente a ser vazado 76 vezes ao término da competição.

Apostas

Para tentar mudar este panorama que tem comprometido o desempenho do time na Série B, o Cruzeiro contratou uma nova defesa na última semana.

Chegaram à Toca da Raposa II o lateral-direito Norberto, os zagueiros Léo Santos e Rhodolpo além do lateral-esquerdo Jean Victor.

Dos quatro, apenas Rhodolpo não deve ser titular diante do Brasil-RS, neste sábado (3), às 19h, no Estádio Bento Freitas, em Pelotas, em partida válida pela nona rodada da Série B.

A ciranda na defesa cruzeirense, principalmente na zaga, é uma marca da curta passagem de Mozart pela Toca II, seja por causa de suspensão de atletas ou pelo aspecto técnico, que tem sido o principal fator para decretar a ausência de atletas.

É ele, por exemplo, que tira Weverton e Joseph da relação do jogo no interior do Rio Grande do Sul, sendo que os dois já foram titulares num passado recente.

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