Em primeira final paulista na Libertadores, Marcos Rocha e Cuca farão ‘duelo dos desafetos’

Henrique André e Thiago Prata
@ohenriqueandre @ThiagoPrata7
13/01/2021 às 21:14.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:55
 (Cesar Greco/Palmeiras Ivan Storti/Santos )

(Cesar Greco/Palmeiras Ivan Storti/Santos )

O Santos superou o Boca Juniors na noite desta quarta-feira (13), na Vila Belmiro, e vai decidir com o Palmeiras o título de Copa Libertadores, na primeira final paulista da história da competição. Um jogo recheado de ingredientes, entre eles a busca do tetra do Peixe, que, se alcançar o feito, se tornará o maior vencedor brasileiro no torneio, e do bi do Verdão. E há também um duelo à parte envolvendo dois emblemáticos personagens do Atlético em 2013.

Será a primeira vez que um integrante do elenco ganhador da única Libertadores do Galo, obtida sete anos e meio atrás, dará a volta olímpica no principal torneio sul-americano de clubes, após aquela conquista inédita. De um lado, o lateral-direito Marcos Rocha, do Palmeiras; do outro, Cuca, técnico do Santos.

A dupla vivenciou momentos de glória e desavenças naquela temporada do alvinegro mineiro. Se em julho de 2013, comemoravam o título (Rocha, suspenso, não chegou a disputar a final, mas, obviamente, estava presente na festa no Mineirão), em dezembro, no Mundial, em Marrocos, foram pivôs de uma polêmica em campo.

Em um contexto no qual Cuca já estava acertado com o chinês Shanghai Shenhua – o que teria desestabilizado o plantel atleticano – e o Galo perdia por 1 a 0 para o Raja Casablanca, Rocha foi substituído e, ao deixar o gramado, soltou um “Burro pra c******” em direção ao técnico. O Atlético acabou perdendo por 3 a 1, na semifinal, em uma das maiores decepções de sua história.

Somente um dos dois ficará com a taça, na final a ser realizada em jogo único, no Maracanã, no dia 30 de janeiro, às 17h.

Baile sobre o Boca

O Peixe engoliu o Boca na Vila Belmiro. Depois do 0 a 0 em Buenos Aires, o alvinegro venceu por 3 a 0. Pituca abriu o placar aos 15 do primeiro tempo. Na segunda etapa, ampliaram Soteldo aos 3 e Lucas Braga aos 5.

O Santos já faturou a Libertadores em 1962, 1963 e 2011. O Palmeiras, em 1999.

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