(Flickr Fluminense/Divulgação)
Rogério Ceni pegou o Cruzeiro na 17ª posição do Brasileirão, a partir da 15ª jornada, e deixou o time na mesma colocação, após o empate sem gols com o Ceará, pela 21ª rodada. A Raposa chegou a dormir fora da zona de rebaixamento, mas voltou ao Z-4 em função do 1 a 1 entre Fluminense e Santos, no Maracanã, nesta quinta-feira (26). Com este resultado, o Tricolor chegou aos mesmos 19 pontos dos celestes e do CSA – massacrado pelo Palmeiras, por 6 a 2 –, mas superando ambos em número de vitórias.
Em outras palavras, o próximo treinador do Cruzeiro receberá uma “herança maldita”. A mesma que Ceni ganhou de “presente” de Mano Menezes: afastar da Toca a ameaça da queda.
A Raposa poderia ter encerrado a rodada fora da zona, caso o Santos tivesse vencido o Flu. E olha que os paulistas estiveram perto disso, mas não souberam aproveitar a superioridade numérica em campo. O Tricolor passou boa parte do segundo tempo com um jogador a menos – Digão foi expulso aos 26 minutos – e, aos 47 minutos, Frazan também recebeu o vermelho. Porém, o empate imperou. Soteldo abriu o placar, e Lucas Veríssimo (contra) empatou para o Fluminense, na etapa inicial.
E agora?
O substituto de Ceni terá a tarefa de dar corpo a um time que ainda não se encontrou neste Brasileirão e acumula fracassos. A última vitória dos celestes se deu há quase um mês, no dia 1º de setembro, sobre o Vasco, pela 17ª rodada.
De lá para cá, a crise em campo aumentou, assim como o desgaste entre Rogério Ceni e os jogadores e os problemas extracampo, com salários atrasados e um acúmulo de discursos incoerentes do presidente Wagner Pires de Sá. Ou seja, o novo treinador terá de fazer “milagres”.