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Fazia tempo que o Palmeiras não começava um Brasileiro de forma tão contundente, com goleada (4 a 0) e boa atuação. A primeira partida diante do Atlético-PR colocou fim em estreias tímidas e magras das edições passadas. Nos últimos cinco Nacionais, um deles na Série B, em 2013, por exemplo, o Palmeiras começou sem barulho.
Em 2010, ainda com o Parque Antarctica, o time comandado por Muricy Ramalho sentia a falta de Vagner Love. Tinha no elenco Anselmo, Márcio Araújo e Lenny, e fazia sua estreia contra o Vitória: 1 a 0. Da mesma forma, em 2011, ganhou de 1 a 0 do Botafogo. Em 2012, ano em que foi rebaixado, a estreia já dava a dimensão do que vinha pela frente: empate de 1 a 1 com a Portuguesa. Pior mesmo foi em 2014, quando o Palmeiras perdeu para o Criciúma por 2 a 1. No ano passado, amargou novo empate, por 2 a 2 com o Atlético.
Cuca viu um Palmeiras jogando bem no sábado. Por isso, ficou satisfeito. "Podíamos ter vencido só de 1 a 0 que ficaria feliz da mesma maneira. Nossas peças de reposição são boas e o time para três ou quatro anos", disse. "Tenho muita dificuldades para colocar alguns no banco."
Quem mais encheu os olhos de Cuca foi a dupla de ataque, formada por Gabriel Jesus, autor de dois gols, e Roger Guedes, que abriu o placar. Tchê Tchê também ganhou elogios do novo chefe. "O Gabriel Jesus e o Roger Guedes são velocistas e também sabem fazer gols."
Lucas Barrios começou a desempenhar função nova, de pivô. "Quando chega alguém que entende de futebol, o time melhora. Provei ao Cuca que estou envolvido", ressaltou o jogador paraguaio. No próximo sábado, pela segunda rodada do Brasileirão, o Palmeiras visita a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, em Campinas.