Engenheira deixa medo de água para trás e faz do mergulho sua grande paixão

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
10/01/2015 às 09:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:37
 (Arquivo pessoal)

(Arquivo pessoal)

Há um ano, ela não podia sequer imaginar o que faz hoje. Sem saber nadar e ainda com pânico de água era difícil aproveitar integralmente os passeios em família. “Só ia em piscina de criança no clube”, recorda. Mas a história de Cândida Mara Rabelo mudou radicalmente. Ela conseguiu deixar o medo de água para trás e finalizou um curso de mergulho, colocando em prática até descidas ao fundo do mar, em Cabo Frio, no litoral fluminense. Mas seus planos não param por aí.   “Quero fazer outros cursos, aprender a nadar. Talvez eu vire até professora”, destaca, bem-humorada. “O mergulho virou uma paixão”, garante.   Cândida destaca que as conquistas, como a superação do seu medo de água, são essenciais para adquirir confiança e o desejo de alçar voos mais altos na vida. “Foi graças ao mergulho que eu e meu marido (Paulo) ficamos mais unidos. Não tinha coisa pior do que não conseguir vencer os medos, pois isso me fazia sentir excluída. Mas agora virei mergulhadora”, diz, empolgada.   Cândida, que é engenheira, assim como o marido, é casada há cinco anos. Em fevereiro de 2014, o casal aproveitou suas primeiras férias juntos em uma lua de mel adiada e viajou para Punta Cana, na República Dominicana. E Foi lá que o interesse pelo mergulho começou. “O Paulo foi mergulhar pela primeira vez. Eu não fui, porque fiquei apavorada com a água. Queria ter nadado com golfinhos, mas na hora desisti, fiquei com medo, entrei em pânico”, lamenta.   No retorno a BH, o casal entrou no curso de mergulho na Mar a Mar, mas Cândida encontrou algumas dificuldades. “Fiz a primeira aula, entrei na piscina com o equipamento, mas respirava em pânico. Saí da água e estava com náusea, estômago embrulhando. No dia seguinte não consegui fazer a aula”, conta a engenheira, que por pouco desistiu das aulas.   Apoio familiar   Além do incentivo do marido e da sobrinha Thayná, Cândida reiniciou as aulas, mas a tarefa não foi fácil. “O professor Dadá me ajudou muito. Fiz aula particular o curso inteiro. Peguei até recuperação, porque não sabia nadar”, enfatiza.   Mas as conquistas foram aparecendo diariamente e, em novembro, ela fez seu primeiro mergulho, em Cabo Frio. Chegando lá, Cândida não conseguiu dormir e, no primeiro dia, a sensação da aula inicial veio à tona. “O mar estava um pouco agitado, e eu nervosa. Tomava água, voltava tudo do estômago. Teve o segundo mergulho, não dei conta, chorei, e pensava não deveria ter vindo.” Para obter o certificado, Cândida precisava fazer quatro mergulhos. Mas o desafio teve final feliz. Com o apoio dos colegas e professor, ela foi aprovada e hoje consegue curtir os mergulhos sem problemas.     

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