Era 'Entre-Culpi': técnicos do Atlético ficaram 5,7 meses em média desde saída de Levir

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
17/10/2018 às 21:44.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:18
 (Felipe Oliveira)

(Felipe Oliveira)

O Atlético imitou a estratégia de Palmeiras e Flamengo para um recomeço de trabalho. Foi no passado resgatar uma figura que virou referência no clube. Levir Culpi, assim como Luiz Felipe Scolari e Paulo César Carpegiani, estão de volta ao principal clube da carreira. E o período entre a última passagem do veterano treinador na Cidade do Galo e o quarto retorno foi de "máquina do adeus".

Entre novembro de 2015 e outubro de 2018 (menos de três anos, portanto), o Atlético contratou e demitiu seis comandantes. Foram eles: Diego Aguirre, Marcelo Oliveira, Roger Machado, Rogério Micale, Oswaldo de Oliveira e Thiago Larghi. Ainda teve Diogo Giacomini como auxiliar. Ao todo, os seis técnicos ficaram no Galo durante 196 jogos e 34,29 meses.

O que represente uma permanência média de 5,7 meses (menos de um semestre) e somente 34,29 jogos (inferior a uma edição do Campeonato Brasileiro). Nem Levir Culpi conseguiu completar uma temporada de 'cabo a rabo' no Galo. Chegou após o Estadual de 2014 e foi embora pouco antes da última partida do ano seguinte.

Somente Cuca, com 2012 e 2013 intacto, conseguiu estar presente no banco de reservas alvinegro em temporadas por completo. Foi vencedor, assim como o próprio Levir em 2014, com a conquista da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana.

Levir volta ao Atlético após passagens por Fluminense (seu primeiro adversário, neste domingo), Santos e Gamba Osaka. Completou 50 anos de futebol em 2017 e soma 288 jogos, com 154 vitórias, 60 empates e 74 derrotas. 

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