(Editoria de Arte)
O Atlético passou por cima do Araxá, 3 a 0, sobretudo com uma atuação de gala na primeira etapa da partida, sufocando o rival. O Cruzeiro, na Arena do Calçado, viu o goleiro Leandro ser a pedra no sapato da equipe, impedindo que o placar saísse do 0 a 0.
Mas, apesar dos resultados distintos, um ponto em comum chama a atenção neste início de temporada: a velocidade será a tônica dos mineiros em 2013.
Velocidade em campo
O Cruzeiro ficou no empate, mas, assim como os dois jogos anteriores, demonstrou que a velocidade na transição do ataque para a defesa será a principal arma no ano. Troca de passes com rapidez, jogadas de ultrapassagem e preferência pelos flancos do campo foram vistos em Nova Serrana como características do time. A grande questão é que essas armas também podem ser vistas em jogos do Atlético. Ou seja, os rivais mineiros terão estilos bem semelhantes em 2013.
Tanto Marcelo Oliveira quanto Cuca têm esquemas táticos prediletos parecidos, além de serem entusiastas de ganhar jogando bonito. Os dois treinadores montam as suas equipes com a mesma estrutura: pontas habilidosos no ataque, que se tornam ferozes marcadore, um meia cerebral, volantes marcadores, que saem para o jogo, e um centroavante forte e goleador.
Essa mistura é regada à velocidade. E muita. Alas, pontas e volantes têm que saber utilizar esse expediente para, em um lance, poder decidir a partida. Nos contragolpes, essa estratégia se torna mortal.
Mas a velocidade não se restringe às pernas dos jogadores. Na estratégia de Galo e Raposa não tem espaço para a cadência. Ou seja, os atletas têm que ser velozes também no pensamento e os jogadores dão, no máximo, três toques na bola até a finalização da jogada. Por isso, Ronaldinho Gaúcho e Diego Souza, atletas que não são dos mais velozes em campo, são fundamentais para o funcionamento tático de Atlético e Cruzeiro.
América inconsistente... de novo
Ano passado, durante o segundo semestre, o América apresentou a irregularidade como característica que se tornou sua marca no Brasileirão da Série. Nesta temporada, vale ressaltar que ainda é um início de trabalho, mas o Coelho segue com comportamentos distintos dentro de um mesmo jogo.
O torcedor espera que seja apenas o reflexo da pesada pré-temporada nos jogadores. E que com o desenrolar do ano a equipe se encontre.
Rapidinhas
* Faltou Michael Jordan no All Star Game da NBA. No aniversário de 50 anos do maior jogador de basquete de todos os tempos, ele deveria jogar nem que fossem 50 segundos.
* Sem as estrelas, o Desafio de Enterradas na NBA perdeu um pouco da sua magia.
* Neymar disse que o futebol está chato. Talvez ele tenha razão. A provocação nas comemorações acabou, o papel do tribunal de justiça na definição de uma competição aumentou e qualquer drible vira motivo de discussão...