Esquiva Falcão deixa preliminar de Murata x Brant e só vai lutar em 19 de julho

Estadão Conteúdo
23/05/2019 às 12:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:47
 (Reprodução / Instagram)

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Esquiva Falcão não lutará mais no Japão em 12 de julho, conforme anteriormente estava previsto que ocorreria. Segundo Sergio Batarelli, empresário e conselheiro do boxeador brasileiro, os representantes japoneses da empresa Teiken exigiram que o medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 fosse retirado da programação deste dia, que terá como evento principal o duelo entre o japonês Ryota Murata e o norte-americano Rob Brant, pelo título mundial dos médios da Associação Mundial de Boxe.

Batarelli revelou que Esquiva vai lutar na semana seguinte, em 19 de julho, em Maryland, nos Estados Unidos, um dia antes do duelo entre o filipino Manny Pacquiao e Keith Thurman, pugilista da casa. Ainda não há um adversário definido para o brasileiro, mas, segundo o conselheiro, o projeto da empresa Top Rank para a disputa do título mundial, contra o vencedor do combate entre Murata e Brant, está mantido.

Murata e Brant se enfrentaram em outubro e o norte-americano venceu por pontos, também em luta em solo norte-americano. Uma nova vitória do lutador dos Estados Unidos parece ser mais interessante para o brasileiro, pois um acordo será mais fácil de ser concretizado se isso ocorrer.

Esquiva, que lutou pela última vez em 31 de março, em Mangaratiba, no Rio, apresenta um cartel invicto de 23 lutas, com 23 vitórias e 15 empates. Neste combate realizado há quase dois meses, o boxeador de 29 anos teve muita dificuldade para superar o argentino Jorge Daniel Miranda. Após dez rounds, triunfou por pontos na avaliação dos juízes.

Antes de bater o rival da Argentina, Esquiva já havia recebido a promessa do empresário Bob Arum, dono da Top Rank, de que terá a chance de disputar o título mundial neste ano. Havia, no entanto, a expectativa de que o brasileiro vencesse Jorge Daniel Miranda por nocaute naquela ocasião, o que acabou não acontecendo. Uma vitória conquistada de maneira mais expressiva era vista como importante neste processo.

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