Estação seca: Ricardo Oliveira e Thiago Neves vivem maiores jejuns por Atlético e Cruzeiro

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
26/07/2018 às 23:03.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:37

Eles exercem funções diferentes dentro das quatro linhas, mas têm em comum o fato de serem os jogadores mais renomados e as principais referências dos atuais elencos de Atlético e Cruzeiro, respectivamente. E, agora, compartilham também um incômodo jejum de gols com as camisas dos rivais mineiros.

Ao passar em branco na vitória alvinegra por 2 a 0 sobre o Paraná, no Independência, o centroavante Ricardo Oliveira chegou a quatro rodadas consecutivas sem balançar as redes. Uma sequência negativa inédita desde a chegada do camisa 9 ao clube, no início desta temporada.

O meia Thiago Neves, por sua vez, não solta o grito há 11 partidas seguidas. Com a atuação apagada na derrota celeste por 2 a 0 diante do Corinthians, na Arena de Itaquera, o camisa 30 igualou a pior seca pessoal pela equipe, registrada entre agosto e outubro do ano passado.

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Participação

Em duas das quatro partidas de jejum (Grêmio e Paraná), Ricardo Oliveira não conseguiu sequer finalizar à meta. Por outro lado, o centroavante contribuiu com uma assistência durante o período de seca. Foi dele o toque para Luan marcar o gol da vitória sobre os nordestinos, já nos acréscimos.

Artilheiro e vice-líder em passes decisivos no elenco, o camisa 9 tem participado diretamente de em média 0,58 gol por partida. Além disso, não tem grandes “sombras” no grupo, o que ameniza qualquer pressão durante o jejum.

A próxima oportunidade para Oliveira matar a fome de gols será diante do Bahia, fora de casa, às 20h de segunda-feira.

 Rodízio ou ritmo?

Mesmo sem igual responsabilidade de balançar a rede, Thiago Neves não tem sido eficiente nos últimos compromissos da Raposa.

Após um 2017 inspirado, no qual alcançou metas ousadas (17 gols e 14 assistências em 57 partidas), o armador caiu de produção e, durante o atual período de jejum, também não conseguiu participar com nenhum passe decisivo.

Para não bater um recorde negativo, Thiago precisa superar a defesa do São Paulo, às 16h deste domingo, no Mineirão. O técnico Mano Menezes, porém, tem realizado um rodízio no elenco azul e pode deixar o camisa 30 de fora. 

O meia não tem sido poupado na esperança de atingir um melhor nível físico e técnico, mas chegou a ser vaiado pela torcida azul, diante do Atlético-PR.

Apesar da fase criticada, o camisa 30 é o vice-artilheiro da Raposa nesta temporada e o principal goleador do clube na Libertadores, ao lado de Sassá, com quatro gols.

 *Matéria atualizada às 14h26

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