Estrutura das Copas custará até R$ 100 milhões ao Governo de MG

Bruno Moreno - Hoje em Dia
15/07/2013 às 08:38.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:03
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

O Governo de Minas Gerais deve gastar até R$ 100 milhões com as instalações temporárias das Copas das Confederações-2013 e do Mundo-2014. No torneio deste ano, foram investidos cerca de R$ 46 milhões. Para o Mundial, a previsão é de que sejam destinados até R$ 54,6 milhões.

Dos R$ 46 milhões deste ano, aproximadamente R$ 7 milhões foram aplicados no Centro Internacional de Coordenação de Transmissão (IBCC). Entretanto, no próximo ano, Belo Horizonte não receberá novamente a estrutura, que ficará alocada no Rio de Janeiro.

Com isso, o cálculo para os gastos de 2014 deve ser feito partindo-se de R$ 39 milhões. À essa quantia, soma-se entre 30% e 40%, e chega-se a R$ 50,7 milhões e R$ 54,6 milhões, respectivamente.
categorias

A Fifa divide as estruturas temporárias, basicamente, em duas categorias: Back of house e Front of house. Em tradução livre, atrás da casa e à frente da casa, respectivamente. Ou seja, são as instalações para quem está trabalhando nos bastidores e para quem vai assistir ao espetáculo, os torcedores.

As estruturas incluem assentos desmontáveis – como os que serão instalados na Arena Itaquera, em São Paulo, mas não serão necessários em Belo Horizonte –, tendas, plataformas, rampas, cabos e pontes para pedestres e sinalização, serviços elétricos e mecânicos, águas residuais, ventilação e ar condicionado, dentre outros.

De acordo com o guia da Fifa para estádios, a área da frente do estádio é o local dos espectadores, onde eles devem encontrar tudo o que precisam. Lá também estão as inspeções de segurança e de tíquetes, quiosques de patrocinadores, áreas de hospitalidade e até mesmo banheiros químicos.

Bastidores

Já os bastidores das arenas oferecem estrutura para o pessoal credenciado, como, por exemplo, os locais de trabalho da imprensa, da transmissão de TV, do catering (fornecimento de refeições), da segurança e dos voluntários.

O compromisso dos 12 Governos Estaduais em custear as instalações temporárias foi firmado quando o Brasil se candidatou a receber esses megaeventos, antes do ano 2007.

Entretanto, em janeiro deste ano, com a proximidade da Copa das Confederações e a iminência dos gastos, governantes das seis cidades-sede solicitaram à Fifa que diminuísse as exigências. Com isso, o gasto foi entre 10% e 15% menor.

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