Experiência de ouro no auxílio ao time Brasil

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
26/07/2015 às 09:19.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:05
 (EUGENIO MORAES/Hoje em Dia)

(EUGENIO MORAES/Hoje em Dia)

No Brasil ou no Canadá, o temor foi o mesmo quando Ingrid de Oliveira caiu de costas no salto ornamental da plataforma de 10 metros. Mas, bem perto da atleta, a universitária Rafaela Conde, de 18 anos, voluntária nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, soube em primeira mão os reflexos da queda.
 
“Era um salto novo, que deu errado. Machucou, mas estou bem, não foi nada sério”, disse Ingrid a um grupo de voluntários na Vila Olímpica. Rafaela fazia parte desta equipe. “Infelizmente, aconteceu. Achei chato, nenhum atleta merece passar por isso”, comenta a universitária.
 
Filha de brasileira com português, Rafaela nasceu no Canadá. Ela mora em Toronto e fala quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol). Por 14 dias, atuou como voluntária no Pan, período em que teve contato com vários atletas brasileiros.
 
FÉRIAS EM BH
Rafaela ajudava os competidores com orientações, tirava dúvidas e fazia traduções. Agora, ela passa férias em Belo Horizonte. “Os atletas são muito legais, são pessoas normais, que conversam normalmente com a gente”, diz.
 
Ela gostou da experiência de conviver com culturas diferentes. “No dia a dia, é normal, todo mundo alegre. Não tinha muita tensão. Eu achei que ia ser um ambiente mais sério na Vila”, afirma.
 
No dia da cerimônia de abertura, Rafaela e outros voluntários orientaram 600 atletas. “Todo mundo estava alegre, sem se preocupar muito com treinos e competições”.
 
De recordação do Pan, a universitária guarda o uniforme, crachá, broches de países participantes e o boneco do mascote. Ela só não pôde tirar fotos com atletas nem pedir autógrafos, o que era proibido.

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