Já nos minutos finais da partida com o Grêmio, o técnico Cuca foi expulso pelo árbitro Héber Roberto Lopes e acompanhou o restante do empate sem gols do Tricolor Gaúcho fora do banco de reservas. A decisão do juiz incomodou o comandante do Atlético-MG, que lamentou não ter possibilidades de conversar com o trio de arbitragem.   A reclamação de Cuca se deu por dois lances já final da partida. O atacante Neto Berola, que entrou no segundo tempo, caiu, duas vezes, muito próximo da área. Em nenhuma delas, porém, Héber marcou falta: na primeira, o velocista ainda recebeu o amarelo, por simulação.   "Foram duas faltas que definem um jogo. Temos um exímio batedor de falta, o Ronaldinho. Ele inverteu duas, e falei: Héber, fora duas faltas. Ele ironizou, falando que foram quatro. Eu falei: não, foram duas. Ele repetiu, eu falei a mesma coisa e me expulsou. Não tem conversa, não tem diálogo, não pode falar nada", lamentou o treinador.   Apesar da contestação, Cuca ressaltou que os lances não interferiram no resultado. Segundo ele, o árbitro chegou já prevendo possíveis simulações do atacante, conhecido por valorizar as faltas que sofre. "Tem que apitar a regra. Já está vindo premeditado. Se ele é cai-cai ou não, tem que apitar e foi isso que questionei com educação. É muito pouco para expulsar", afirmou.   Com o empate sem gols no Independência, o Atlético-MG ficou a quatro pontos do líder Fluminense. Ainda tendo um jogo a mais para realizar que o time carioca, o Galo não retomará a liderança ao final da 26ª rodada, mas não se desespera. "Ainda podemos encostar, tem muita coisa para acontecer. O campeonato não vai se decidir agora", afirmou.   Nesta quarta-feira (26), o time vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, que ainda tenta se afastar da zona de rebaixamento. O jogo acontece às 22 horas, no Engenhão.

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