Fábio x Victor: quem é o maior pegador de pênaltis na história recente?

Thiago Prata (*)
10/07/2019 às 20:08.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:29
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Com a premissa de uma alta carga de dramaticidade e a promessa de dois duelos acirrados nas quartas de final da Copa do Brasil, não se espante se o clássico Cruzeiro x Atlético for decidido na disputa de penalidades. Caso isso aconteça, estaremos diante de uma batalha entre dois gigantes debaixo das traves, lendas-vivas na arte de pegar pênaltis: Fábio x Victor.

Mas afinal de contas, quem é o melhor nesse sentido? Cada torcedor tem seus argumentos para “provar” que um arqueiro sobrepuja o outro. Em meio a inúmeros discursos de “Glória a Deus”, entoados por Fábio, e gritos de “São Victor”, proliferados pela Massa, o Hoje em Dia, por meio de números, mostra quem é o melhor pegador de pênaltis.

Como forma de estabelecer uma coerência na forma de avaliar o poderio dos dois goleiros, a reportagem tomou como ponto de partida todos as penalidades envolvendo os arqueiros a partir do primeiro jogo de Victor, pelo Galo, a vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, no dia 8 de julho de 2012. O resultado é o seguinte: no retrospecto geral e em defesas durante o tempo normal dos jogos, a vantagem é do atleticano; porém, em disputas de pênaltis, o cruzeirense leva vantagem. Isso não é questão de opinião. É fato, comprovado por números.

Proporcionalmente, o cruzeirense supera o atleticano na disputa de pênaltis, após igualdade no tempo normal dos jogos: O camisa 1 da Raposa defendeu 40% das cobranças adversárias, enquanto o alvinegro se saiu soberano em 33,3% dos pênaltis que encarou de frente.

Entre as batalhas mais memoráveis de Fábio, estão as semifinais e a final da Copa do Brasil de 2017, contra Grêmio e Flamengo, respectivamente, quando o arqueiro defendeu uma cobrança perante cada oponente.

Já o torcedor atleticano faz questão de recordar, sobretudo, das disputas diante de Newell’s Old Boys e Olimpia, pela semi e a decisão, respectivamente, da Libertadores de 2013. Em cada fase, Victor protagonizou uma defesa.

Já no decorrer dos duelos, a vantagem é do arqueiro alvinegro (defendeu 19,2% dos pênaltis que enfrentou durante os 90 minutos; Fábio pegou 11,63%). Aliás, a defesa mais emblemática de Victor foi justamente no tempo “normal” do jogo, ante o Tijuana, nas quartas da Liberta de 2013.

Tanto hoje, às 20h, no Mineirão, quanto na próxima quarta-feira, às 19h15, no Independência, os torcedores contam novamente com as “mãos santas” de seus goleiros. Quem vencerá essa disputa?Clique para ampliar



*Colaborou Hugo Lobão

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