(Arquivo Pessoal)
Quando se fala em Léo Silva e Igor, logo se vem à cabeça a dupla de zaga que fez várias partidas com a camisa do Atlético desde o início da temporada. Contudo, neste caso, a relação do experiente capitão de 40 anos não é com Rabello, mas sim com um menino de apenas 12 anos, que, curiosamente, ele ainda nem conhece.
Nascido e radicado em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas, o garoto vive um drama particular. Acometido por um câncer no fêmur, há 10 dias ele passou por um processo cirúrgico e acabou tendo uma das pernas amputadas. Apaixonado por futebol e fã incondicional do zagueiro atleticano, o menino passa por um momento de incertezas; principalmente, se um dia poderá novamente voltar a praticar o esporte que ama.
"O câncer (no fêmur e partes moles) foi descoberto em 15 de março do ano passado. Foram realizadas 8 meses de quimioteraía neste período. No meio tempo, foi feita a cirurgia para retirada do tumor e foi colocada uma prótese para substituir o osso da perna esquerda. Esse processo foi finalizado em dezembro", conta Irene, mãe e dona de casa, ao Hoje em Dia.
"O Igor sempre foi apaixonado por futebol. Disputava vários campeonatos. Agora, a primeira pergunta que ele fez ao médico foi quando poderá usar uma prótese. Ah! E um sonho que ele tem há muito tempo é conhecer o Léo e os outros jogadores do Atlético. Tentamos algumas vezes durante o tratamento, mas nunca conseguimos levá-lo na Cidade do Galo", acrescenta.
Como a cirurgia foi feita recentemente, Igor precisará de um período de adaptação e também terá que fazer várias sessões de fisioterapia. Apesar da amputação, o baixinho também voltará a fazer as duras quimioterapias. Como em Divinópolis não há hospitais que atendam crianças com câncer, as viagens para a capital voltarão a ser frequentes para a família.
Em relação à prótese, ele terá que esperar por um tempo também. A "nova perna" só poderá ser utilizada em alguns meses, devido aos tratamentos que será obrigado a enfrentar.
"Somos muito humildes. Não passamos fome, mas, com tudo isso que tem acontecido, as dificuldades aumentaram. Ficamos sempre no limite. Toda ajuda é bem vinda", finaliza a mãe do garoto que, assim como Léo Silva, adorava evitar os tentos dos adversários e também se aventurar no ataque para balançar a rede.
Aos interessados em ajudar nos custos ou fazer contato com a família:
Irene (mãe) - [37] 98824-9073
Maicon (pai) - [37] 98809-6319