Fábio lamenta indefinição sobre treinador: "A cada semana que passa, fica mais difícil"

Cristiano Martins*
csmartins@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/05/2016 às 01:17.Atualizado em 16/11/2021 às 03:17.
 (Washington Alves/Lightpress/Divulgação)
(Washington Alves/Lightpress/Divulgação)

Motivo de vaias da torcida à diretoria do Cruzeiro após a vitória por 3 a 2 sobre o Campinense, nesta quinta-feira (5), pela primeira fase da Copa do Brasil, a indefinição sobre o futuro treinador também incomoda os jogadores. Segundo o goleiro e capitão Fábio, a preocupação é com a sequência de jogos a partir da semana que vem, quando começa o Campeonato Brasileiro.

"Fica uma indecisão não só para o torcedor, para saber logo quem vai ser o treinador, mas também para nós jogadores. Porque com certeza vão chegar jogadores para compor o grupo, independentemente de quem seja o treinador. Então, a gente espera que seja o mais rápido possível, porque a cada semana que passa você deixa de trabalhar", afirmou o camisa 1 após o jogo.

Na próxima fase da Copa do Brasil, a Raposa vai enfrentar o Londrina. O confronto de ida está marcado já para a próxima terça-feira (10), às 21h30, no Paraná. E a estreia no Brasileirão acontece apenas quatro dias depois, no sábado, contra o Coritiba, também fora de casa.

"A hora que começar o campeonato, aí fica mais difícil para trabalhar. Cada semana que passa é uma semana a menos de trabalho, e isso dificulta o entrosamento da equipe. É uma situação que mexe com tudo, com a torcida e também com o time. Isso com certeza gera algo negativo, porque o novo treinador vai ter 10, 15 dias a menos para ter a equipe pronta. E depois não vai ter tempo hábil para treinar, porque agora é jogo atrás de jogo", concluiu.

Nomes na lista

A diretoria celeste ainda não tem uma resposta sobre o sucessor de Deivid, demitido há 12 dias. Após as recusas de Jorginho (Vasco) e Marcelo Oliveira (ex-Palmeiras, sem clube), o site do jornal “Ovación” noticiou nesta quinta-feira (5) o interesse da Raposa no jovem treinador Gustavo Munúa, 38, do Nacional de Montevidéu.

O time uruguaio, no entanto, avançou na Copa Libertadores ao eliminar o Corinthians nas oitavas de final, frustrando assim as expectativas de uma possível demissão. É a mesma situação de Reinaldo Rueda, do Atlético Nacional de Medellín, também classificado na competição.

O suposto interesse em Munúa, por outro lado, contradiz o discurso na Toca II, de que o próximo técnico deveria atender a um perfil mais experiente e "com resultados vitoriosos recentes", nas palavras do vice-presidente de futebol Bruno Vicintin. O ex-goleiro uruguaio pendurou as luvas no ano passado e, logo depois, assumiu o comando dos Decanos.

*Colaborou Clarissa Carvalhaes

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