Um gol do canhoto Elivélton, de pé direito, aos 30 minutos do segundo tempo, num Mineirão completamente lotado pela China Azul, garantiu ao Cruzeiro o título da Copa Libertadores de 1997, o que significava um bicampeonato para o clube, que já tinha levantado a taça em 1976.
Mas ao contrário da primeira conquista, quando o grande time comandado por Zezé Moreira deu show desde a primeira partida, a caminhada 21 anos depois foi bem mais difícil.
A derrota de 2 a 1 para o Grêmio, na estreia, decretou troca do comando técnico, com Paulo Autuori substituindo Oscar.
A eliminação na fase de grupos esteve próxima, nas oitavas e semifinais, a vaga foi garantida na disputa de pênaltis, com o goleiro Dida brilhando. E depois de um empate sem gols no jogo de ida da decisão, com o Sporting Cristal, do Peru, em Lima, bastava uma vitória no Mineirão para a Raposa assegurar o bicampeonato da América.

O segundo título da Libertadores conquistado pelo Cruzeiro foi a prova maior de como o clube era copeiro na década de 1990. Foram 17 taças levantadas em dez anos, a maior delas a que fez a América ficar celeste novamente.
A FICHA DO JOGO
CRUZEIRO 1
Dida; Vitor, Gelson, Wilson Gottardo e Nonato; Fabinho, Donizete Oliveira, Ricardinho (Da Silva) e Palhinha; Marcelo Ramos e Elivélton. Técnico: Paulo Autuori
SPORTING CRISTAL 0
Balerio; Soto, Marengo, Asteggiano e Torres (Serrano); Garay, Solano, Rivera e Prince Amoako (Carmona); Julinho e Bonnet (Alvarado). Técnico: Sérgio Markarian
DATA: 13 de agosto de 1997
ESTÁDIO: Mineirão
CIDADE: Belo Horizonte
MOTIVO: Jogo de volta da final da Copa Libertadores
GOL: Elivélton, aos 30 minutos do segundo tempo
ARBITRAGEM: Javier Castrilli, auxiliado por Luis Olivetto e Gerardo Bertoni, todos da Argentina
CARTÃO AMARELO: Fabinho e Nonato (Cruzeiro); Solano e Rivera (Sporting Cristal)
PÚBLICO: 95.472 pagantes
RENDA: R$ 880.072,50