Família de empresário se contradiz e grupo será indiciado por morte de ex-jogador mineiro

Da redação
06/11/2018 às 19:48.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:38
 (Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

(Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

O inquérito sobre a morte do ex-jogador mineiro Daniel Correa Freitas, 24, deve ser finalizado até o fim deste mês. Para isso, a Polícia Civil vai ouvir mais pessoas e irá indiciar o casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, por homicídio qualificado e coação de testemunhas. O atleta foi assassinado na residência do casal em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. 

A polícia não descarta a possibilidade de que outras três pessoas, que ainda não foram ouvidas, também sejam indiciadas. Além disso, o empresário, que seria ouvido na manhã dessa terça, deverá prestar depoimento nesta quarta-feira (7).

Investigações

Para a Polícia Civil, há "discrepância entre o que Edison e a família falaram sobre a morte do jogador", como afirmou Amadeu Trevisan, delegado de São José dos Pinhais. 

"Allana disse que ela colocou pijama na mãe, o Edison disse que foi ele. A filha disse que ao voltar da festa encontrou a mãe dançando sobre a mesa", disse. Já no depoimento dado nessa segunda-feira (5), Cristiana afirmou que estava dormindo e acordou "com Daniel apenas de cueca".

O delegado quer saber mais detalhes sobre o caso. Enquanto o empresário afirmou, em entrevista à TV, que agiu baseado na emoção do momento, Trevisan quer entender melhor o tempo que Edison teve para levar o jogador para um lugar deserto e abandonar o corpo que já havia sido torturado. 

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