Felipão reestreia pelo Cruzeiro com desafio de 'ressuscitar' o ataque celeste

Lucas Borges e Thiago Prata
@lucaslborges91 @thiagoprata7
19/10/2020 às 18:57.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:49
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Fazer de um elenco limitado um postulante ao G-4 da Série B do Brasileiro, motivar esse mesmo plantel a obter uma série de feitos na competição e, consequentemente, dar uma nova esperança à China Azul. Estes são apenas alguns dos muitos desafios de Luiz Felipe Scolari, que reestreia pelo Cruzeiro nesta terça-feira (20), às 21h30, contra o Operário-PR, no estádio Germano Krüger, pela 17ª rodada. E praticamente todas essas metas têm um ponto em comum: “ressuscitar” o ataque.

Inoperante em grande parte do campeonato, o setor ofensivo celeste soma apenas 15 gols em 16 jogos no torneio, ou seja, marcou menos de um por partida. Diante de números tão ruins, existe a expectativa de que Felipão possa recuperar o futebol de atletas como Marcelo Moreno (e fazer a bola chegar até eles como mais eficiência), até por conta do histórico do treinador em contar com centroavantes goleadores e decisivos nas equipes que comandou.

O que não faltam são exemplos. Em 1995, pelo Grêmio, Scolari utilizava Jardel como sua referência no ataque, e o avante se tornou artilheiro, com 15 gols, na conquista da Libertadores. Em 1996, também pelo tricolor gaúcho, viu Paulo Nunes ser o goleador do Campeonato Brasileiro (ao lado do atleticano Renaldo), com 16 tentos.

No Palmeiras, Oséas foi figura-chave nos títulos da Copa do Brasil de 1998 e na Libertadores de 1999. Em ambas as oportunidades, anotou gols nas finais, ante Cruzeiro e Deportivo Cali, respectivamente. O mesmo Oséas, aliás, esteve com Felipão no título da Sul-Minas, em 2001, pelos celestes.

Vale lembrar ainda, obviamente, Ronaldo Fenômeno, autor de oito gols no pentacampeonato mundial com a Seleção em 2002. Nem sempre, porém, Scolari esteve com a razão. Fred, em 2014, decepcionou. Assim como toda a Seleção, humilhada pela Alemanha, nos 7 a 1.

Desta vez, Felipão espera, com os treinos, recalibrar os pés dos centroavantes cruzeirenses nas partidas.Gustavo Aleixo/Cruzeiro

OPERÁRIO-PR X CRUZEIRO
Motivo
: 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Local: Germano Krüger, em Ponta Grossa (PR)
Horário: 21h30
Arbitragem: Diego Pombo Lopez, auxiliado por Alessandro Alvaro Rocha de Matos e Edevan de Oliveira Pereira, todos baianos

OPERÁRIO-PR
Thiago Braga; Sávio, Bonfim, Reniê e Fabiano; Mazinho, Marcelo, Clayton e Thomaz (Jiménez ou Lucas Batatinha); Douglas Coutinho e Jefinho (Schumacher)
Técnico: Gerson Gusmão

CRUZEIRO 
Fábio; Rafael Luiz, Cacá, Ramon e Matheus Pereira; Filipe Machado, Jadsom Silva e Régis; Airton, Sassá (Marcelo Moreno) e Maurício (Marquinhos Gabriel)
Técnico: Felipão

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