Filipe Luís diz não se sentir dono da posição na Seleção Brasileira

Estadão Conteúdo
16/11/2014 às 17:09.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:02
 (HEULER ANDREY)

(HEULER ANDREY)

O lateral-esquerdo Filipe Luís disse neste domingo (16) que, apesar de ter sido titular nos cinco jogos já realizados sob o comando do técnico Dunga, não se considera dono absoluto da posição na seleção brasileira. Em entrevista coletiva em Viena, onde o Brasil enfrentará a Áustria nesta terça-feira, ele afirmou que o nível elevado dos atletas disponíveis no setor não garante que não haverá alterações.

"Sinceramente, acho que na seleção não dá para se sentir titular absoluto", comentou Filipe Luís, que foi vendido nesta temporada do Atlético de Madrid para o Chelsea. "A concorrência aqui é grande, só tem craques, e a disputa por um lugar está intensa como têm sido os treinos."

O lateral do Chelsea ficou de fora da Copa do Mundo no Brasil, mesmo após várias convocações anteriores realizadas pelo então técnico Luiz Felipe Scolari. Com Dunga, além de ter sido chamado em todas as convocações, participou dos cinco jogos como titular.

Filipe Luís lembrou que, quando começou a jogar ainda pelo Figueirense, sua virtude era dar passes para gol e também marcar alguns, já que ele gostava bastante de atacar. Salientou que, depois que foi para a Europa, adicionou ao estilo de jogo ofensivo a primeira função necessária à posição, que é a de marcar os atacantes adversários.

"O lateral tem que ter um bom sentido de colocação e, como primeira preocupação, a de marcar", afirmou o jogador do Chelsea. "Lógico que um bom lateral tem de atacar também, mas somente nos momentos certos", opinou.

A despeito da necessidade básica da marcação, Filipe Luís avaliou que, na seleção brasileira, o lado ofensivo acaba sendo facilitado pela quantidade de jogadores com talento que a equipe possui na frente. "Uma equipe com Neymar, Willian e Oscar não precisa de mais gente atacando. O que eu vou fazer lá?", perguntou, em tom de brincadeira.

O lateral lembrou que, na vitória recente do Brasil contra a Turquia por 4 a 0, ele apareceu no ataque em vários lances, ajudando o meia Oscar nas jogadas de ultrapassagem e linha de fundo. "Contra a Turquia, não só eu, como o Danilo (lateral-direito), apoiamos muito. O jogo permitiu que a gente apoiasse mais o ataque", disse.

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