A procura por fisioterapia esportiva tem crescido entre pessoas que praticam atividades físicas, mesmo sem vínculo profissional com o esporte. A prática, antes associada principalmente à reabilitação, hoje também se destaca pela atuação preventiva.
Com a elevação da intensidade dos treinos e a busca por melhora de desempenho, aumentam os riscos de lesões musculoesqueléticas, como entorses, distensões e sobrecargas. Segundo Thiago Serafim, fisioterapeuta e especialista pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física (Sonafe Brasil), o trabalho do profissional passa a ser essencial para evitar e tratar esses quadros.
“O fisioterapeuta esportivo atua na prevenção e no tratamento das lesões que envolvem o esporte ou pessoas que praticam algum tipo de exercício físico”, afirma Serafim. Ele ressalta que a atuação preventiva é indicada para qualquer pessoa que deseje melhorar o desempenho ou evitar dores e limitações que possam impedir a continuidade das atividades.
A ausência de orientação profissional pode levar a erros na execução dos movimentos, desequilíbrios musculares e compensações, o que favorece o aparecimento de dores crônicas e lesões por esforço repetitivo. Além disso, o não cumprimento das etapas de progressão de carga pode resultar em quadros agudos ou em síndromes de sobrecarga.
Mesmo entre atletas amadores, erros como o excesso de volume nos treinos, técnica inadequada e a negligência a sinais como fadiga excessiva ou dores persistentes são comuns. Serafim destaca que o acompanhamento por um fisioterapeuta esportivo e outros profissionais especializados é necessário para garantir segurança e continuidade na prática de atividades físicas.
A Sonafe Brasil, entidade da qual Serafim faz parte, reúne mais de 900 fisioterapeutas esportivos em todo o país. A instituição promove a capacitação técnica dos profissionais e a divulgação do papel da fisioterapia na área esportiva, buscando ampliar a presença desses especialistas no cuidado à saúde de quem se exercita.
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