Força máxima e 'muito futebol': Cruzeiro precisa melhorar ataque para avançar na Libertadores

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
02/10/2018 às 20:30.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:46

Fazer pelo menos dois gols será a missão do Cruzeiro, nesta quinta-feira (4), no duelo da volta pelas quartas de final da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors. E, se há motivos de preocupação quanto ao aproveitamento do ataque nesta temporada, a boa notícia é que o técnico Mano Menezes poderá contar com força máximo no setor.

Depois de cinco jogos, o treinador terá de volta a dupla formada por Thiago Neves, principal artilheiro do elenco em 2018, e Arrascaeta, atleta mais eficiente do grupo neste ano em termos ofensivos, considerando gols e assistências (veja os números abaixo).

Os dois não atuam juntos desde a vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, em 12 de setembro, no confronto da ida pela semifinal da Copa do Brasil, quando o uruguaio sofreu uma lesão na coxa esquerda. Nesse período, o camisa 30 foi titular apenas duas vezes e chegou a treinar separadamente por alguns dias devido a um incômodo na perna direita.

Para municiar os dois goleadores e os demais escolhidos para a missão, Mano conta com o “garçom” Robinho, líder deste quesito na temporada, com onze passes decisivos.

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O único “desfalque” – se é que ele pode ser chamado assim – será o experiente Fred. De volta depois de seis meses recuperando-se de uma cirurgia no joelho direito, o centroavante ainda encontra-se fora de ritmo e não deverá ser relacionado.

“Estamos com o placar desfavorável, então, sem dúvida alguma, temos que fazer um jogo quase perfeito para sairmos vencedores. Todo mundo tem que estar focado. Vou me preparar ao máximo para ajudar o time se for começar jogando”, declarou Arrascaeta, cuja escalação já foi praticamente assegurada. 

“Estou pensando, sim, em começar com ele. Claro que sim”, adiantou Mano.

Desafio

Com o leque completo de opções, o comandante precisará tirar algo mais do ataque celeste. 

A goleada por 7 a 0 sobre a Universidad de Chile, na primeira fase, ajudou a elevar a média de gols da Raposa na Libertadores e injeta um pouco de otimismo neste momento. O rendimento ofensivo do time até aqui, contudo, não é dos mais positivos.

Para se ter uma ideia, só oito dos 30 placares registrados pela equipe como mandante neste ano (seis deles no Campeonato Mineiro) serviriam minimamente na atual situação.

Depois de perder por 2 a 0 em Buenos Aires, o Cruzeiro precisará ao menos devolver este mesmo placar no Mineirão, levando assim a disputa para as penalidades. 

Para se classificar no tempo normal, o time mineiro deverá superar os argentinos por três ou mais gols de diferença. “É preciso de experiência. E muito futebol”, resumiu o treinador.

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