A goleada por 4 a 0 para o Atlético-PR na Arena da Baixada, em 29 de julho, pela 16ª rodada, apenas uma semana depois de o time perder por 4 a 1 um clássico para o rival Bahia, provocou um furacão no Vitória, que demitiu o técnico Vágner Mancini e passou a viver de forma mais intensa o drama da briga contra o rebaixamento, situação amenizada neste momento pelo bom retrospecto do rubro-negro baiano diante dos mineiros nas últimas partidas.

Depois de ser atropelado em Curitiba, o Vitória disputou seis partidas, sendo a última delas neste sábado (1), quando fez 1 a 0 no América, no Barradão, na abertura da 22ª rodada do Brasileirão. E marcou sete dos 18 pontos em disputa, todos eles sobre mineiros.

O jogo seguinte após a goleada na Arena da Baixada foi um empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, no Barradão. Depois de segurar o time de Mano Menezes, que reclamou muito de um gol anulado do zagueiro Manoel, já na reta final da partida, o Vitória voltou a ser goleado duas vezes, por Grêmio (4 a 0), em Porto Alegre, e Palmeiras ( 3 a 0), em Salvador. A trinca de derrotas consecutivas foi encerrada com o 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, na abertura do returno, em 23 de agosto. Com a sequência, o rubro-negro baiano entrou na zona de rebaixamento.

Agora, o Vitória respira no Campeonato Brasileiro. E o alívio veio com dois 1 a 0 seguidos dentro do Barradão, sobre Atlético, no último domingo (26), e América, neste sábado (1).

Coincidentemente, as vitórias sobre Atlético e América foram com gols do garoto Léo Ceará, cria das categorias de base do rubro-negro baiano e que colocou no banco de reservas o veterano André Lima.

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