Futebol chinês está perto de dar quarta ‘rasteira’ na Raposa em 2015

Alberto Ribeiro e Gláucio Castro - Hoje em Dia
02/12/2015 às 07:08.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:10
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

O dragão sempre teve uma imagem aliada a força e vitalidade. E, em 2015, o principal símbolo da mitologia chinesa representou muito bem o poder dos asiáticos frente ao futebol mineiro, vencendo sem nenhuma dificuldade todos os duelos contra a Raposa.

O último golpe promete ser o mais fatal. Com um “caminhão” de dinheiro, os chineses podem fechar nesta quarta (2) com o técnico Mano Menezes, responsável por livrar o Cruzeiro do rebaixamento e invicto há 13 jogos.

O treinador confirmou ter recebido uma proposta oficial do Shandong Luneng, que não tem interesse na permanência do brasileiro Cuca, atual comandante do time. Mano ficou de conversar com a família e anunciar nesta quarta se permanece ou não na Toca II.

Caso aceite a oferta dos asiáticos, o gaúcho trocaria o atual salário de R$ 500 mil por cerca de R$ 1,5 milhão mensais. “A proposta mexeu com ele. A instabilidade do futebol brasileiro faz ele pensar se vale ou não aceitar”, declarou o vice-presidente de futebol do clube, Bruno Vicintin.

China Azul

Apesar de se vangloriar do apelido, a torcida não está nada satisfeita com o país dos olhos puxados. A contratação de Mano pode ser o último capítulo de um drama que começou ainda na pré-temporada.

Em janeiro, o atacante Ricardo Goulart, vencedor da Bola de Ouro no Campeonato Brasileiro de 2014, se despediu rumo ao Oriente. Por 15 milhões de euros (R$ 48 milhões, na época), o Guangzhou Evergrande tirou o jogador da Toca II. Por deter 50% dos direitos econômicos do atleta, o clube embolsou metade do valor da transferência.

Estava aberta a temporada de ataques do dragão chinês. No meio do ano, quando a diretoria do Cruzeiro pensou em reforçar o meio de campo com o volante Paulinho, campeão mundial com o Corinthians em 2012, os chineses abriram os cofres mais uma vez. O mesmo Guangzhou pagou ao Tottenham 14 milhões de euros (R$ 49 milhões na época) para ficar com o jogador.

Não satisfeitos, os chineses atravessaram mais um negócio cruzeirense. Quando muita gente já dava o atacante Robinho como reforço certo para o lugar de Júlio Baptista, o Guangzhou apareceu novamente e ofereceu R$ 3 milhões de salário ao atacante para levar o Menino da Vila para o outro lado do Mundo.

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