Galo encara venezuelanos para evitar pior turno da história na Libertadores

Rodrigo Gini
01/04/2019 às 20:44.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:03
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Nem mesmo o título inédito de 2013 foi capaz de tirar, do cotidiano do Atlético na Copa Libertadores, a máxima de que "se não for sofrido, não é Galo". Aliás, ali entrou para a história do clube e o folclore das arquibancadas o grito de "Eu acredito". Mais atual do nunca, considerando as duas primeiras partidas da equipe na fase de grupos deste ano. As derrotas para o Cerro Porteño, no Independência, e para o Nacional, em Montevidéu, transformaram a classificação às quartas em missão difícil, mas ainda não impossível. Especialmente em caso de vitória na partida de amanhã, contra o Zamora, às 19h15, no Mineirão.

Mais do que a chance real de ficar entre os 16 melhores e não depender de combinações de resultados nos confrontos restantes, o triunfo em casa fará com que o grupo atual evite uma marca indesejável. Qualquer outro placar fará com que o turno atleticano seja o pior da história, batendo até mesmo o de 1972.

Na primeira participação do time na competição sul-americana, no ano seguinte ao título brasileiro, os três primeiros jogos renderam apenas dois pontos, nos empates por 2 a 2 com o São Paulo, no Mineirão, e o Olimpia, no Defensores del Chaco. Curiosamente, o Cerro também estava na chave – à época clubes de dois países eram unidos em cada grupo e a formação guarani venceu também por 1 a 0, mas em casa. Não que o returno tenha trazido sorte melhor – com cinco empates e uma derrota, a eliminação veio ainda na primeira fase.

Boa lembrança

Por outro lado, como o adversário de amanhã, apesar de todo o respeito, traz boa chance de recuperação aos comandados por Levir Culpi, a expectativa para o torcedor é de que se repita o cenário de 2015, quando o treinador também estava à frente do time. Na ocasião, a campanha no Grupo 1 começou com derrotas por 2 a 0 para o Colo-Colo, em Santiago, e um inesperado tropeço para o Atlas-MEX, no Horto (1 a 0).

As chances de se manter na luta e não ficar pelo caminho antes da hora seriam jogadas, diferentemente de agora, nos 2.600m de altitude de Bogotá, contra o Independiente Santa Fé, campeão do Torneio Clausura colombiano. Um gol do 'urso' Lucas Pratto, aos 14 minutos da segunda etapa, garantiu a vitória que encaminhou a classificação, sofrida, com os mesmos nove pontos dos chilenos, e melhor saldo de gols. Daquela equipe, cinco jogadores ainda estão na Cidade do Galo: Victor, Leonardo Silva, Lucas Cândido, Patric e Luan. Hoje é dia de torcer por um empate entre Cerro e Nacional que se enfrentam às 19h15 em Assunção. 

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