Gilberto Silva volta ao América para tratamento

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
05/03/2015 às 07:38.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:14
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

Vestindo novamente o uniforme do América, Gilberto Silva passou na última quarta-feira (4) pelo portão do CT Lanna Drumond, relembrando seu tempo no clube. Já se vão alguns anos, mas para ele foi emocionante. Falando com carinho do passado, o experiente volante, de 38 anos, retornou ao Coelho para finalizar a recuperação de uma cirurgia no joelho.   Ele está afastado dos gram ados há um ano e três meses, desde o término de contrato com o Atlético. Apesar de afirmar que não guarda magoas, Gilberto falou sobre o processo que move na Justiça do Trabalho contra o Galo: “Faltou consideração, pelo que contribuí com o clube”.   O volante pede indenização de R$ 500 mil, alegando que está incapacitado de jogar futebol porque não teve o devido tempo de se recuperar da lesão no joelho. Ele também cobra premiações e horas extras. “É uma pena que tudo isso esteja acontecendo, infelizmente porque não tive nenhum retorno do Atlético. É torcer para que seja resolvido de forma justa”, desabafa.   Com a fala mansa típica de mineiro, o jogador preferiu não falar sobre volta aos gramados. “Vamos deixar que o tempo venha dizer (sobre o retorno ao Coelho). Sou muito grato ao América por me abrir as portas para finalizar minha recuperação. Os meus dias serão melhores e proveitosos. Já tive convite do clube no ano passado, mas não avançou, porque não tinha certeza da recuperação. Se isso (o retorno) tiver que acontecer, vai ser de forma bem natural”.   A expectativa de Gilberto é que ele esteja 100% em até um mês. “O importante para mim é recuperar bem, finalizar o processo aqui, e depois vamos ver o que acontece”.    Ele destacou a importância do América para sua carreira de 20 anos no futebol. “Lembro do primeiro dia que entrei naquele portão e o quanto foi difícil chegar ao clube. Foi emocionante voltar. Aqui é o começo da minha história no futebol. Todas as conquistas que tive, minha base e minha raiz começaram no América”.   Brincando, ele disse que não quer parar tão cedo. “Até quando virar a chave do carro e ele pegar, dá para jogar”. Superar a lesão é o maior desafio da carreira do volante.

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