Goleiro do Tri defende a convocação de Victor e Fábio: "são os melhores"

Wallace Graciano - Hoje em Dia
14/04/2014 às 16:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:07
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Integrante da Seleção Brasileira que faturou o tricampeonato mundial, no México, em 1970, o goleiro Ado esteve nesta segunda-feira (14), em Belo Horizonte, para o lançamento da exposição “Brasil, um país, um mundo”, que conta através de um riquíssimo acervo a história do futebol tupiniquim. Durante o pontapé inicial do evento, o ex-arqueiro da equipe canarinho afirmou que Victor é o melhor goleiro em atividade no país e que Fábio deveria ter sido testado por Felipão pelo momento que vive no Cruzeiro.   "Ainda penso que o Felipão tinha que trazer os goleiros pelo momento atual. E no momento atual estão brilhando os dois goleiros mineiros, o Victor e o Fábio. É errado convocar e dar esse crédito todo ao Julio Cesar, tanto que ele está jogando em um time com pouca expressão. Talvez como uma opção seria válido, mas os dois mineiros são os que vivem as melhores fases", afirmou o camisa 12 na campanha do Tri.   Ao ser questionado se experiência interfere neste momento pré-Copa, o ex-goleiro defendeu que a posição exige ritmo de jogo. "Experiência não pesa. Goleiro é vontade. Como falou o Gilmar (dos Santos Neves, titular nas campanhas vitoriosas de 1958 e 1962) certa vez, em 1970, quando eu e o Leão fomos convocados: 'que viva a arte. A arte de jogar futebol vale mais que a experiência'", disse Ado.   Um dos critérios para defender a convocação de Victor são as grandes atuações do arqueiro alvinegro, principalmente em jogos decisivos. "O Victor seria meu camisa 1. Ele me marcou muito na Libertadores. O momento do goleiro é o mata-mata e nesse momento ele brilhou", concluiu.   Na "Era Felipão", Victor foi convocado em três oportunidades: para os amistosos contra Portugal e Austrália, em setembro de 2013; Zâmbia e Coreia do Sul, em outubro; e Honduras e Chile, em novembro do ano passado. O arqueiro alvinegro, porém, não atuou em nenhum deles, ao contrário de Diego Cavalieri, do Fluminense, com quem disputa a terceira vaga entre os goleiros que irão à Copa do Muindo. Fábio, por sua vez, sequer foi lembrado.   Carreira   Eduardo Roberto Stinghen, o Ado, começou a carreira no Londrina, do Paraná, em 1964. Porém, foi com a camisa do Corinthians, clube que defendeu entre 1968 e 1974, que ganhou destaque nacional, chegando à Seleção Brasileira. Foi convocado para a equipe canarinho em seis oportunidades, atuando em sete partidas no total. Ele foi o reserva de Félix na campanha do tricampeonato mundial, conquistado no México, em 1970.   Após deixar o alvinegro do Parque São Jorge, Ado teve uma passagem relâmpago pelo Atlético, em 1975, atuando em seis partidas. Depois do Galo, atuou em diversos clubes do país, encerrando a carreira no Bragantino, em 1982.

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