Gramados da França recebem a oitava edição da Copa do Mundo Feminina

Rodrigo Gini
07/06/2019 às 11:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:00
 (Assessoria CBF)

(Assessoria CBF)

A oitava, e certamente a melhor. Os gramados franceses sediam, a partir desta sexta-feira (7), mais uma Copa do Mundo Feminina, no momento em que o esporte vive sua fase de maior visibilidade. Várias ligas nacionais na Europa cresceram e novas forças aparecem para desafiar as tradicionais potências, como Alemanha, Estados Unidos, China e Japão. 

Além disso, muitos países (o Brasil entre eles) exibirão as partidas ao vivo em TV aberta e a promessa é de estádios cheios nas nove sedes – Paris, Nice, Reims, Valenciennes, Lyon, Grenoble, Le Havre, Rennes e Montpellier. A Fifa e o Comitê Organizador prepararam a maior estrutura nos 28 anos de história do torneio.

As donas da casa não escondem que gostariam de repetir o feito dos homens em 1998, vencendo em casa, diante da torcida. As Bleues chegam embaladas pelo fato de a França ter hoje um dos campeonatos mais fortes do planeta, além das vencedoras da Champions League, o Lyon. E estão em um grupo, o A, que também conta com a sempre forte Noruega.

Caminho não tão simples também para as alemãs, que buscam seu quarto título (venceram em 2003, 2007 e 2015). Enfrentarão na primeira fase China e Espanha. As norte-americanas, que levantaram o troféu duas vezes (1991 e 1999), têm na sua chave a Suécia. E as japonesas, que surpreenderam em 2011, terão pela frente as inglesas, comandadas pelo ex-volante Phil Neville.

Incógnita

Terceiro colocado em 1999 e vice em 2007, superado pelas alemãs, o Brasil chega ao Mundial cercado de incógnitas. De volta ao comando técnico da Seleção depois da experiência nos Jogos Olímpicos do Rio’2016 (quarto lugar), o técnico Vadão não conseguiu sucesso na proposta de mesclar juventude e experiência. 

Se a capacidade técnica do grupo, encabeçado pela craque Marta, é inquestionável, os resultados recebntes são, pois foram nove derrotas consecutivas na fase de preparação e um futebol pouco inspirado. Algo que o treinador credita às contusões e ausências e ao pouco tempo de trabalho durante os amistosos. 

Com duas semanas de trabalho em Portugal, a expectativa é de uma campanha digna do talento e da força de jogadoras como Cristiane, Andressa Alves, Andressinha, Debinha e a ‘interminável’ Formiga, que, aos 41 anos, disputa sua sétima Copa. 

A lateral Fabiana acabou cortada por um problema muscular e deu lugar a Poliana. E Marta, que se recupera de estiramento muscular, dificilmente terá condições de jogo para a estreia, domingo, diante da Jamaica, às 10h30, em Grenoble. O principal desafio na chave é a Austrália, responsável pela eliminação nas oitavas de final do Mundial de 2015.

Fórmula

Classificam-se para os duelos eliminatórios as duas melhores de cada grupo, além das quatro melhores terceiras colocadas. A final, no dia 7 de julho, será disputada na moderna arena de Lyon. Presença verde e amarela também no apito, com Édina Batista Alves, que fez história ao comandar CSA-AL 1 x 0 Goiás, na Série A do Campeonato Brasileiro.

 

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